Capítulo 16

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Sentir saudade de Ayla e Allya, era quase uma coisa física

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Sentir saudade de Ayla e Allya, era quase uma coisa física. Kriger tentou ser invisível, mas ele estava sempre lá.

- Você quer ir às compras? - Eu quase ri.

Será que ele achava que fazer comprar deixaria tudo melhor? Talvez para algumas pessoas, mas definitivamente não para mim.

- Não, mas eu gostaria de pegar alguma coisa para comer. Ayla me enviou um e-mail com alguns restaurantes que ela quer ir quando vier me visitar. Eu gostariade ir a algum deles hoje. - Kriger pareceu inseguro por um instante, e eu explodi. - Eu pedi a Yerik permissão noites atrás, então você não precisa se preocupar. Eu tenho permissão para sair desta prisão. - Ele franziu a testa.

- Eu sei. Ele me disse.

Isso era ridículo.

O deixei em pé no meio da sala de estar e corri escada acima até o quarto. Eu rapidamente coloquei um vestido de verão e sandálias, peguei minha bolsa e óculos de sol antes de voltar pra baixo. Kriger não se moveu de seu lugar.

Porque ele não podia fingir que era outra coisa que não o meu guarda-costas?

- Vamos. - eu pedi. Se ele queria agir como meu guarda-costas, eu iria tratá-lo dessa forma. Kriger puxou um casaco por cima da camisa para esconder seu coldre, então apertou o botão do elevador.

Nós não falamos durante o passeio até o térreo. Esta era realmente a primeira vez que via o saguão do prédio.

Era elegante, de mármore preto, com arte moderna, e atrás do balcão de vidro branco estava um recepcionista de meia-idade em um terno preto. Ele inclinou a cabeça para Kriger com seus olhos arregalados de curiosidade óbvia.

- Bom dia, Sra. Czar. - ele disse em uma voz excessivamente educada. Eu quase tropecei ao ouvir ele me chamar assim.

Era fácil esquecer que eu não era mais uma Ruslan. Afinal de contas, o meu marido nunca estava presente.

Eu balancei a cabeça em reconhecimento, então, rapidamente corri pra fora. O calor explodiu contra o meu corpo quando eu deixei o prédio com ar condicionado. O verão da cidade não me animou. O cheiro de lixo parecia pairar pelas ruas como neblina.

Kriger estava um passo atrás de mim e eu me perguntava como ele podia suportar o calor vestido daquela forma.

- Acho que nós precisamos pegar um táxi. - eu disse, indo em direção ao meio-fio. Kriger balançou a cabeça, mas eu já tinha levantado o braço e um táxi encostou e parou ao meu lado.

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The Cruel.   [✔︎ Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora