The Cruel. [✔︎ Concluída]

Capítulo 65

Yerik.

Helena circulou-me como um abutre. Ela se casou com algum velho filho da puta com milhões em sua conta bancária, mas agora ela me fodia como tinha feito no passado.

- Você já se cansou da sua esposa? Eu te disse que ela não poderia te satisfazer.

- Não fale sobre ela.- eu disse em aviso. Ela parecia ter esquecido do meu aviso da última vez.

Yegor ergueu as sobrancelhas para mim do outro lado da sala. Eu não vi Acsa ou Ayla em qualquer lugar, e eu estava feliz por isso. Acsa naquele vestido quase branco, como uma merda de aparição, um maldito anjo. Uma fraqueza.

- Eu não estou aqui para conversar, não se preocupe.- ela ronronou.

- Você está aqui para o que então?- Eu perguntei franzindo meu lábio.

- Para foder.- Ela sorriu. - Vamos lá, Yerik.

Enquanto Helena me rondava, estrei meus olhos olhando uma mulher de cabelos castanhos, que estava bebendo seu champanhe, acenei com a taça para ela, que fez o mesmo.

- Não com você, Helena. Ache outro. - assim que passei pela mulher de cabelos castanhos a seguir.

Não era qualquer uma, era umas das amigas de Helena na qual eu também já tinha fodido. Alexia Navaz, morena de cabelos castanhos. Nada como os cabelos da minha bela esposa. Sangue.

Eu segui alguns passos atrás dela, meus olhos na bunda dela naquela piada de vestido curto, Acsa nunca usaria isso. Ela me levou para o antigo quarto, um quarto que eu tinha boas lembranças. Alexia fechou a porta e se virou para mim, lambendo os lábios vermelhos.

Alexia Navaz era mas vadia que Helena.

- Oh, eu senti falta de foder com alguém soubesse.- ela murmurou quando ela se aproximou de mim e se inclinou para me beijar.

- Sem beijos.- eu rosnei, olhando para ela. Ela fez beicinho, mas não tentou de novo.

Eu nunca gostei de beijá-las, agora menos do que nunca. Suas longas unhas arranharam meu peito, depois abaixaram. Eu tive que lutar contra o desejo de empurrar a mão dela. Eu ainda não estava duro,
nem perto. Seu toque realmente me enojava. A confusão cintilou em seu rosto, depois um sorriso ousado.

- Jogando duro para conseguir?

- Um de nós tem que.- eu murmurei, odiando-a e me odiando. Ela corou, mas não deixou minha aspereza intimidá-la. Ela ficou de joelhos, fazendo uma fachada inocente. Parecia fodidamente falso. E isso teve o efeito oposto em mim do que ela pretendia.

Lembrei-me dos sorrisos inocentes de Acsa, seus toques inocentes quando eu a fiz minha. Acsa. Porra. Sempre Acsa. Então me lembrei da última vez que ela me levou em sua boca, seus lábios perfeitos, sua provocação. Eu amei como ela ficou mais confiante
quando se tratava de sexo ao longo dos anos. Eu amava seu perfume, seu gosto, sua pele sedosa. Foda-se. Eu amava tudo sobre ela, ainda amava ela. Amava cada centímetro dela, mas acima de tudo, suas risadas e sorrisos, e o jeito que ela olhava para mim com amor e
confiança.

Eu cambaleei de volta dos dedos de Elenano meu zíper. Ela baixou a mão, estreitando os olhos.

- O que agora? Não me diga que você não pode trair a abestalhada da sua esposinha.- Eu agarrei seu braço em um aperto de morte.

- Não se atreva a insultá-la. Nem sequer fale o nome dela.-Empurrei-a para longe de mim, tão furioso que mal conseguia me controlar.

Furioso comigo mesmo por minha fraqueza, por meus
sentimentos inúteis. Então eu me virei e voltei para a festa. Yegor estava ao meu lado em um piscar de olhos.