Capítulo 18

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Horas depois

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Horas depois...

Tomei um táxi e fui para o nosso prédio. Quando eu entrei no lobby, o recepcionista imediatamente pegou o telefone. Excelente cão de guarda, eu queria dizer.

Em vez disso eu torci minha boca em um sorriso e entrei no elevador, então passei meu cartão para que ele me levasse direito para a cobertura.

Eu estava quase calma agora, pelo menos do lado de fora. Yerik estava na cobertura? Ou ele estava aí fora me caçando? Ou talvez ele tenha retornado para sua puta e deixado seus homens fazerem o trabalho em seu lugar.

Quando eu acordei com os braços de Yerik em torno de mim ou quando ele me beijou, eu me permiti acreditar que talvez eu pudesse fazê-lo me amar. Quando nós tínhamos jantamos juntos, eu pensei que poderia me apaixonar por ele.

Entrei no apartamento de cobertura. Kriger estava lá e praticamente afundou com o alívio.

- Ela está aqui. - disse ele em seu telefone, depois assentiu antes de terminar a chamada.

- Onde está o Yerik? Voltou para a sua prostituta? - Kriger fez uma careta.

- Procurando por você.

- Estou surpresa por ele se incomodar. Ele poderia ter enviado você ou um dos outros cães. Pois você faz tudo o que ele manda. Inclusive me vigiar enquanto ele está aí fora me traindo. - Kriger não disse nada. Eu não tinha certeza de porque eu estava o atacando.

Comecei a sair pela sala.

- Aonde você vai?

- Vou me despir e entrar no chuveiro. Se você quer assistir, seja meu convidado. - Kriger ficou parado, mas seus olhos me seguiram até as escadas.

Bati a porta do quarto atrás de mim, então tranquei antes de caminhar até o banheiro para tomar um banho. Deixei a temperatura tão alta quanto eu poderia suportar, mas a água não conseguia lavar as imagens que haviam se refugiado no meu cérebro.

Yerik se enterrando em Helena. O sorriso dela. O som de seus quadris batendo contra a bunda dela. Não sabia exatamente o que eu estava sentindo. Decepção. Ciúmes? Eu não tinha escolhido Yerik, mas ele era meu marido. Eu queria que ele fosse fiel a mim. Eu queria que ele quisesse apenas a mim.

Eu queria ser o suficiente. Batidas na porta do quarto ecoaram quando eu saí do chuveiro.

Eu enrolei uma toalha em volta de mim e caminhei lentamente para fora do banheiro até o quarto.

- Acsa, deixe-me entrar! - Havia raiva em sua voz. Ele estava com raiva? Eu deixei cair a toalha e coloquei uma camisola de seda sobre o meu corpo.

- Eu vou derrubar a porta se você não me deixar entrar.

Eu gostaria de vê-lo fazer isso. Talvez desloque um ombro.

- Acsa, abra a maldita porta!

Eu estava cansada demais para continuar esse jogo com ele. Eu queria que esse dia passasse. Eu queria dormir e magicamente tirar esse dia da minha memória.

The Cruel.   [✔︎ Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora