Capítulo 31

7.3K 601 53
                                    


O sono de Acsa estava intermitente, o que por sua vez me levou a despertar a maior parte da noite. Eu não conseguia parar de checar sua respiração, preocupado que o boa noite cinderela a levassem aperder a consciência ou pior...

A ideia de perder Acsa, de quase tê-la perdido na noite passada, me deixou inquieto... e furioso. Ela estava deitada de lado, as pálpebras tremendo, o corpo tremendo.

Eu escovei uma mecha de cabelo de sua testa suada.
Um pequeno gemido passou por seus lábios - não os sons bonitos que ela fazia quando eu dava prazer a ela, mas um som trêmulo de desconforto.

Seus olhos se abriram e, por um momento, ela piscou para mim antes de se levantar, colocando a mão sobre a boca e correndo em direção ao banheiro.

Eu me desenrolei dos cobertores e a segui. Ela estava segurando o vaso, respirando com dificuldade.

Dei descarga porque era óbvio que ela estava muito instável para fazê-lo, depois escovei mais mechas rebeldes de sua testa.

Acsa soltou uma risada sem alegria, olhando para mim com os olhos marejados.

- Não tão atraente desse jeito, estou?

Acsa era minha para proteger. Ela era minha responsabilidade e, no entanto, alguém ousara atacá-la em meu próprio clube.

- Isso não deveria ter acontecido. Eu deveria ter te mantido segura.

- Você fez.- disse Acsa debilmente, ficando de pé. Eu a estabilizei, preocupado que ela desmaiasse.

- Talvez um banho vá ajudar. - eu disse. Minha mente ainda estava tentando encontrar maneiras de pagar Elena de volta.

Acsa sacudiu a cabeça.

- Eu acho que vou me afogar se eu deitar na banheira agora. Abri a torneira, mas não soltei Acda para o caso de ela desmaiar. Eu não tinha intenção de deixá-la entrar na água sozinha no estado em que ela estava.

- Podemos tomar um banho juntos.- O canto direito da boca de Acsa se inclinou.

- Você só quer tirar uma casquinha.

Eu acariciei seu pulso com o polegar.

- Eu não vou tocar em você enquanto você ainda está vulnerável.

Quando eu imaginei nosso primeiro banho na banheira juntos, definitivamente houve sexo quente envolvido, mas isso estava fora de questão por várias razões. Uma delas era que minha esposa ainda era virgem... Eu não conseguia parar de pensar no que teria acontecido se Rick tivesse saído do clube com Acsa, se essa tivesse sido sua primeira experiência. Fúria desmedida queimou minhas veias mais uma vez, e apenas a presença de Acsa me impediu de ir em um tumulto.

- Um Capo com moral?- Ela brincou.

- Eu não sou Capo ainda.- eu me opus. Mas se tudo acontecesse como eu esperava, meu pai não seria o Capo por muito mais tempo, definitivamente não além desse ano. - E eu tenho moral. Não muita, mas alguma.- E uma delas sempre seria não machucar Acsa. Acsa pressionou a testa contra o meu peito. Sua pele estavaqueimando.

- Estou apenas provocando.- Correndo minha mão ao longo de sua espinha, eu beijei a coroa de sua cabeça.

Acsa relaxou sob o toque e soltou um pequeno suspiro. Eventualmente, ela foi até a pia para escovar os dentes. Meus olhos seguiram cada movimento dela. Ela parecia pequena na minha camisa.

Vulnerável.

Eu desliguei a torneira antes de puxar a camisa sobre a cabeça dela. Ela segurou meus braços para se firmar. Enganchando meus dedos em sua calcinha, eu os arrastei por suas pernas magras, incapaz de não entender seu belo corpo enquanto o fazia.

The Cruel.   [✔︎ Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora