O encontro

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Bianca POV

Um encontro. Okay, eu já tive vários encontros, mas era com meus amigos ou familiares, nunca com uma pessoa que eu realmente gostava. Céus, eu gostava de Rafaella, nunca pensei que fosse gostar tanto de alguém.

Depois dos nossos vários beijos, Rafaella disse que tinha que resolver algumas coisas com o Rei, eu concordei e vi a garota ir embora. Corri para meu quarto e fiquei pensando no que acontecia em um primeiro encontro. Roupa bonita, presente, comida gostosa e amor ? Eu não fazia a mínima ideia, eu precisaria de ajuda. Desci para o primeiro hall e encontrei ela, a pessoa que eu tinha certeza que poderia me ajudar.

— Oras Bianca, eu não sei – Gizelly levantou as mãos – Eu nunca tive um encontro. Aliás você vai se encontrar com quem ? Aqui no castelo ?

— Não se finja de desentendida, Gizelly, sei que Marcela já deve ter contato para você, sobre eu e Rafaella. – revirei o olhos e me sentei no sofá perto das escadas, longe dos ouvidos dos alunos.

— Touché. Ela me contou, mas eu queria que você me falasse. – ela deu ombros.

— Ma também me contou sobre a aposta de vocês. – fuzilei a garota com os olhos, ela riu sapeca – Muito obrigada por ficar do meu lado.

— Bianca, Bianca... – ela riu e se sentou ao meu lado – eu estava torcendo por vocês, mas, Marcela é competitiva, e por qualquer coisa a gente aposta, entende ? Como iríamos apostar por uma coisa só ? Teríamos que ser rivais. – ela deu ombros.

— Parece que temos alguém apaixonada aqui – falei olhando para a morena.

— Oh sim, está se vendo no espelho ?

— Não idiota, estou falando de você.

— Eu não estou apaixonada coisa nenhuma.

Ela abriu um sorriso divertido, como se negasse a própria fala, gargalhei e neguei com a cabeça, ela me empurrou de leve com o ombro e sentou de frente comigo.

— Voltando ao seu encontro. Nos filmes que eu assisti, os jantares românticos são românticos.

— Sério ? – falei sarcástica.

— Sim. E sempre o homem da um buquê de flores para a mulher. Eu não sei se você percebeu, mas tem um monte de rosas em volta do castelo, é só você arrancar e levar para Princesa. – Gizelly sorriu – Espera, você vai ser o homem ?

— Não, eu vou ser a Bianca. Mas obrigada pela dica.

— Outra coisa muito importante, sempre elogia ela, diga que a noite está perfeita com a presença dela. E paga o jantar.

— Eu vou pagar como, gênio ?

— É verdade, é de graça. – ela falou pensativa, gargalhei mais uma vez.

— Mas alguma coisa, senhorita cupido ?

— Vai gostosa.

— O que ?

— Escolhe uma roupa daquelas, sabe ? Faz uma maquiagem que realça esses olhos, um batom vermelho, perfume, essas coisas. Se quiser eu posso te ajudar.

— Não, não…

— Eu vou te ajudar, vamos. – Gizelly me puxou do sofá como se eu não pesasse mais do que dois kilos.

Ela correu me puxando para as escadas, subi tropeçando nos degraus e esbarrando nas pessoas, Gizelly tinha pernas largas e subia pulando dois em dois degraus, ela virou o corredor e me fez bater na parede, fechei a cara e olhei para ela, a garota sorriu mostrando todos os dentes.

AS TRILHAS DO DESTINOOnde histórias criam vida. Descubra agora