Casa do André,
As jovens olharam ao mesmo tempo, e viram o sorriso macabro do homem que as encarava.
— então ratinhas, vieram direto para a toca do gato? — debochou descendo as escadas, com passos calculados. — o gato comeu a língua de vocês?
— não seu doente. — a ruiva encarou o homem, tentando não demonstra o quanto estava assustada. — você não me assusta.
— pós deveria. — o homem girou uma pequena faca de caça entre os dedos e jogou, fazendo a mesma entrar na parede ao lado do rosto da outra jovem, que ainda não havia falado nada. — qual das duas irão começa a falar primeiro?
— vá para o inferno. — Cléo respondeu irritada.
— irei, e levarei as duas ratinhas, e meu menino comigo. — garantiu divertindo-se.
Melissa senti a raiva lhe invadir, ao ouvir o homem falar do rapaz. Sentia doer por dentro, saber que aquele monstro respirava o mesmo ar que elas.
— é o que veremos. — a morena encarou o homem com deboche explícito na voz.
— as duas sentem naquelas cadeiras, e coloquem as mãos pra trás. — o homem ordenou e as duas se entreolharam. — vai logo vadias!
As jovens caminharam até a cadeira, e Cléo encarou a amiga, vendo o homem se aproxima para amarra-la. O homem colocou uma faca entre os dentes, enquanto com uma fita começou a prender as mãos da ruiva.
— está apertando muito, idiota. — Mel reclama ganhando toda atenção de André. — aii.. — gritou quando teve os cabelos puxados com violência.
Cléo quase sorriu quando usando toda a sua força atacou o homem, o acertando com a cadeira. Ela repetiu o processo várias vezes seguidos, machucando o quanto podia, aquele homem do qual ela odiava sem ao menos o conhecer.
— vem Cléo, vamos sair daqui, e chamar a polícia. — Mel levanta ainda tendo as mãos presas. — Cléo, me solta.
— desculpa. — pediu indo soltar a amiga, parecendo sair de um transe.
As jovens foram em direção as escadas rapidamente, e em questão de segundos, Cléo se jogou sobre a amiga, evitando que a faca acertasse a mesma.
...
MELISSA, DIAS ATUAIS...
Sorri olhando para o anel que adorna meu dedo, e levei a mão ao que já marca nosso compromisso, desde quando ainda éramos criança.
— Melsinha, no quarto do Rafa tem uma TV gigante, pede a ele para assistimos filmes lá? — Gus fez uns olhinhos pidões, entrando no quarto que me colocaram.
— e porque você não pede? — questiono intrigada, e ele sorri amarelo.
— ele não gosta que suje o quarto dele, mas dá última vez que fui, sujei tudo de pipoca doce. — assumiu fingindo envergonhado. — ele é muito dramático.
— Gus, o que eu faço com você?! — abraço esse danadinho e beijo seu rosto.
— seja minha amada cunhadinha, e já será o suficiente. — pediu de modo divertido.
— mas já sou. — balanço minha mão enfrente aos seus olhos.
— não me faça se arrepender. — ameaça e apenas dou de ombros.
— então, irei até o quarto do meu namorado, pedir para fazemos uma sessão cinema, na cama dele. — aviso empolgada.
— quando eu tiver alguém, não serei tão meloso. Passaram a tarde juntos, e você já está toda serelepe para vê-lo de novo. — insulta caminhando ao meu lado.
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DOCE MEL |+18|
RomanceMelissa é doce! Doce como mel com morango. Lúcio ama aquela pequena garotinha manhosa, que é sua única alegria após sua vida ter sido tão abalada, e agora ter que viver em um orfanato. Quando foi adotado, prometeu voltar, e Melissa esperou, e esp...