MELISSA MARQUES;
Os dias passam após a nova descoberta, e vejo a disposição da dona Sandra em tentar conquistar os meninos, e até mesmo a mim. Eu gosto da forma que ela está se empenhando, e cada sorriso que a mulher recebe, parece se rejubila. Tecnicamente, falando de sangue, sei que é minha avó, porém ainda estou sempre com um pé atrás, e não é simples como parece, porque ainda estou avaliando a situação, antes de colocar todos os meus sentimentos em jogo.
— Melissa, quer ir às compras conosco?! — me convidou, ao lado do Gustavo, que está bem mais receptivo aos carinhos da sua mãe.
— vamos sim, estou precisando de calças novas para o trabalho, vou apenas avisar o Didi. — aviso, largando o celular de lado e indo para o escritório quase correndo.
O Rafa estava todo misterioso, e me proibiu de ir até o escritório, então é claro que estou toda curiosa, e vou aproveitar a oportunidade para bisbilhotar o que ele está fazendo.
— nem pense nisso. — avisou, saindo do escritório e fechando a porta, sem me deixar da nem mesmo uma olhadinha.
— como sabia que vinha chegando?! — cruzo os braços emburrada, e ele me dá alguns selinhos, antes de mostrar a câmera sobre sua porta. — chato.
— amor?! — chama, passando os dedos no meu decote, todo manhoso. — deixa mamar um pouquinho?! — pede, e neguei amando vê-lo ficar de bico.
— só porque não deixo entrar no escritório? — resmunga inquieto, e neguei rindo.
Meu namorado é muito fofo e dengoso, e gosto pra caramba isso. Eu gosto de adular meu gatinho, porque ele é meu amor, e sempre quis tê-lo assim próximo e dependente.
— vou sair com o Gus e dona Sandra. — aviso, e ele serra os olhos inspecionando meu corpo dos pés a cabeça.
— vista uma calça, não irei com vocês e não gosto de imaginar ninguém olhando suas pernas. — me olhou mais um instante. — cobre os braços, e o pescoço.
— não quer que eu coloque uma toca também?! Acho meus cabelos vermelhos são sexy demais, para ficarem expostos. — ironizo, e o Rafa pega nos fios do meu cabelo, pensativo, e vejo sua expressão fechada e enciumada. — nem pense nisso Didi! Não posso andar sempre com você, e não vou me vestir como uma freira. — aviso, me distanciando.
— Mas você mesma não disse, que achava lindo as vestimentas das freiras, e que se não houvesse me encontrado, entraria em um convento?! — reviro os olhos para esse safado.
— mas encontrei, então nada de hábito para mim. — selo nossos lábios, e ele resmunga olhando meus seios de esgueira. — o que foi?!
— ontem... Deixa pra lá. — deu de ombros inquieto.
— diz amor. — acaricio seu rosto com delicadeza.
— promete que, independente do que eu contar, você continua me deixando mamar?! — sorriu hesitante, e penso no que ele poderá está falando.
— prometo. — entrelaço nossos dedos, e ele assente, tomando uma respiração.
— ontem quando estava mamando, senti um gostinho fraco de leite no seu peito. Eu estive pesquisando, e pode acontecer que porque todas as noites, e dias... E oportunidades, estou te sugando, possa ter começado a criar leite. — começa a falar todo nervoso, e acho muito lindinho da parte dele. — eu sei que parece egoísta da minha parte, mas achei tão bom.
— calma amor! — chamo sua atenção, e ele finalmente para. — estou tomando remédio para isso. Bom, eu deveria ter te falado, mas achei melhor manter em segredo, porque você poderia me achar maluca por desejar te amamentar.
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DOCE MEL |+18|
RomanceMelissa é doce! Doce como mel com morango. Lúcio ama aquela pequena garotinha manhosa, que é sua única alegria após sua vida ter sido tão abalada, e agora ter que viver em um orfanato. Quando foi adotado, prometeu voltar, e Melissa esperou, e esp...