CAPÍTULO 27

11.7K 1.2K 84
                                    

MELISSA MARQUES;

Os dias passam após a nova descoberta, e vejo a disposição da dona Sandra em tentar conquistar os meninos, e até mesmo a mim. Eu gosto da forma que ela está se empenhando, e cada sorriso que a mulher recebe, parece se rejubila. Tecnicamente, falando de sangue, sei que é minha avó, porém ainda estou sempre com um pé atrás, e não é simples como parece, porque ainda estou avaliando a situação, antes de colocar todos os meus sentimentos em jogo.

— Melissa, quer ir às compras conosco?! — me convidou, ao lado do Gustavo, que está bem mais receptivo aos carinhos da sua mãe.

— vamos sim, estou precisando de calças novas para o trabalho, vou apenas avisar o Didi. — aviso, largando o celular de lado e indo para o escritório quase correndo.

O Rafa estava todo misterioso, e me proibiu de ir até o escritório, então é claro que estou toda curiosa, e vou aproveitar a oportunidade para bisbilhotar o que ele está fazendo.

— nem pense nisso. — avisou, saindo do escritório e fechando a porta, sem me deixar da nem mesmo uma olhadinha.

— como sabia que vinha chegando?! — cruzo os braços emburrada, e ele me dá alguns selinhos, antes de mostrar a câmera sobre sua porta. — chato.

— amor?! — chama, passando os dedos no meu decote, todo manhoso. — deixa mamar um pouquinho?! — pede, e neguei amando vê-lo ficar de bico.

— só porque não deixo entrar no escritório? — resmunga inquieto, e neguei rindo.

Meu namorado é muito fofo e dengoso, e gosto pra caramba isso. Eu gosto de adular meu gatinho, porque ele é meu amor, e sempre quis tê-lo assim próximo e dependente.

— vou sair com o Gus e dona Sandra. — aviso, e ele serra os olhos inspecionando meu corpo dos pés a cabeça.

— vista uma calça, não irei com vocês e não gosto de imaginar ninguém olhando suas pernas. — me olhou mais um instante. — cobre os braços, e o pescoço.

— não quer que eu coloque uma toca também?! Acho meus cabelos vermelhos são sexy demais, para ficarem expostos. — ironizo, e o Rafa pega nos fios do meu cabelo, pensativo, e vejo sua expressão fechada e enciumada. — nem pense nisso Didi! Não posso andar sempre com você, e não vou me vestir como uma freira. — aviso, me distanciando.

— Mas você mesma não disse, que achava lindo as vestimentas das freiras, e que se não houvesse me encontrado, entraria em um convento?! — reviro os olhos para esse safado.

— mas encontrei, então nada de hábito para mim. — selo nossos lábios, e ele resmunga olhando meus seios de esgueira. — o que foi?!

— ontem... Deixa pra lá. — deu de ombros inquieto.

— diz amor. — acaricio seu rosto com delicadeza.

— promete que, independente do que eu contar, você continua me deixando mamar?! — sorriu hesitante, e penso no que ele poderá está falando.

— prometo. — entrelaço nossos dedos, e ele assente, tomando uma respiração.

— ontem quando estava mamando, senti um gostinho fraco de leite no seu peito. Eu estive pesquisando, e pode acontecer que porque todas as noites, e dias... E oportunidades, estou te sugando, possa ter começado a criar leite. — começa a falar todo nervoso, e acho muito lindinho da parte dele. — eu sei que parece egoísta da minha parte, mas achei tão bom.

— calma amor! — chamo sua atenção, e ele finalmente para. — estou tomando remédio para isso. Bom, eu deveria ter te falado, mas achei melhor manter em segredo, porque você poderia me achar maluca por desejar te amamentar.

DOCE MEL |+18|Onde histórias criam vida. Descubra agora