DOCE MEL |+18|

CAPÍTULO 26

RAFAEL Savóia;

Minha garota estava inquieta ao banco ao meu lado, enquanto passávamos pela grande porteira da fazenda. Eu sei que é devida a minha mãe, e meu irmão também está parecendo que está sendo levado ao abate.

— vai ficar tudo bem. — garanto aos dois, e eles assentem.

Melissa não me disse o que conversou com minha mãe, mas não importa o que tenha sido, confio que foi para o nosso bem, mesmo que não saiba como dona Sandra tenha reagido ao ato. Minha Moranguinho é protetora com todos nós, e admiro muito isso nela.

— meninos?! — chamou suave, e ganhou nossa atenção. — eu... Quero pedir algo. — seus olhos estavam cheios, e passo a me preocupar.

— o que quiser Mel. — prometo segurando sua mão fria, e levando aos meus lábios.

— é minha Melsinha, garanto que cuidaremos de você. — Gustavo abraça ela sobre o banco, e beijou seu rosto.

— só quero que prometam que, que independente do que aconteça, ainda vão me amar. — abraço minha garota, e meu irmão também se junta ao estranho abraço dentro do carro. — eu amo muito vocês dois. Até esse pirralho chato. Eu amo tanto, que... Não sei o que fazer.

— também te amo, minha Melsinha. — Gustavo aperta ela, e beija demorado sua bochecha. — mesmo você sendo essa espécie estranha e exótica.

— não quero que mude comigo, promete?! — exigiu dele, que assentiu seguidas vezes. — quero que continue esse garoto irritante, que tira minha paciência, e suja minhas coisas com doces. Só não piore, porque seria muito abuso.

— pode deixar, sempre serei essa maravilha incrível que você conhece. ]promete, fazendo ela sorri.

— obrigado. — suspirou e passou a me olhar. — sei que estou estranha, mas é só que estou com medo. Eu amo muito você, entendi meu nenê?!

— eu sei meu bem. Você é meu amorzinho. — beijo seus lábios, e logo sinto a porta do carro bater, com meu irmão dramatizando. — vamos lá?! — ela assente dando um sorriso, e seco suas lágrimas.

Entramos os três juntos na casa, e logo vimos minha mãe descendo as escadas. Seu rosto parecia brilhantes, e seus grandes olhos estão parecendo felizes. Não estão parecendo, ela está literalmente feliz, como se algo tivesse mudado de ontem para hoje, e isso me deixa totalmente impactado.

— oi crianças. — sorriu para nós, e seus olhos pararam sobre a Melissa com intensidade. — estava ansiosa para que chegassem. — foi até o Gustavo, e tocou o rosto dele com carinho, antes de beijar sua testa. — como está filho?! Você cresceu.

— estou bem. Cresci mesmo, a Mel cuida muito bem de nós. — Gus declarou, passando a segurar a mão da minha namorada, buscando conforto.

— eu acredito nisso filho. — sorriu com certo orgulho, e olho para a Mel tentando entender alguma coisa. — eu... Bom, precisamos ter uma conversa, mas primeiro quero almoçar com vocês.

— tudo bem, vamos apenas tomar banho e vir para o almoço. — aviso e caminhamos os três, e quando me vejo finalmente sozinho com a Mel, declaro meu susto com a situação. — o que fez com ela?! Não sabia que conseguia fazer lavagem cerebral.

— não fiz nada, eu juro. — prometeu, e olho para minha baixinha desconfiado. — vamos tomar banho, e após o almoço conversamos.

— tudo bem. O que importa, é que ela parece feliz, e até mais calorosa. — comento, e entramos juntos no banheiro.

Eu gosto da intimidade que construímos. Minha namorada é bem desinibida, e não tem problemas em ficar completamente nua a minha frente, e isso é tão impactante que me deixa cheio de posse por ela, mesmo sabendo que é só minha.