CAPÍTULO 16

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ACAMPAMENTO;

Pai e filho montam o acampamento com entusiasmo, enquanto conversão sem parar. A pequena família era extremamente feliz, e falavam tudo uns para os outros, com confiança.

— cuidado filho, se você voltar com um arranhão que seja, sua mãe vai me matar. — o mais velho graceja, enquanto o filho pula no rio.

— não vou me machucar. — gritou prometendo.

Os dois conversaram, tomaram banho, e comeram peixe que eles mesmo pescaram, junto a uma salada caprichada que Julia havia mandado.

— vou deixar a fogueira bem alta, e vamos dormir. — o homem anunciou, e o filho assentiu levantando.

— este está sendo o melhor aniversário da minha vida, só não está melhor porque minha mãe não veio. — o menino comenta dando um sorriso.

— Julia sempre teve muito medo de insetos, ela não consegue ficar ao menos sentada no parque, sem tomar um susto a cada instante. — Mateus sorri pensando na esposa.

Enquanto os dois se recolheram na barraca, a mãe estava na fazenda, preparando um lindo bolo para surpreender o menino, no outro dia quando os três se juntasse no acampamento.

— olá?! — o moreno alto cumprimenta, entrando pela porta da cozinha, deixando a mulher desconfortável, pela invasão repentina.

— olá senhor André. O que deseja? — o homem olhou ao redor, procurando algo.

— onde está seu marido, e Lúcio? — deslizou a língua pelos lábios, como se apreciar o nome do garoto.

— foram acampar. — respondeu por fim, evitando olhar diretamente para o homem.

— imaginei. Vim apenas avisá-la que amanhã levarei você até onde eles estão. — prometeu com um olhar misterioso.

— Mateus irá vim me buscar. — avisou se sentindo aliviada, pelo o marido ser ciumento. — vamos fazer uma pequena surpresa para o Lúcio.

O homem sorriu com certo contentamento, parecendo satisfeito com a reposta da mulher. E logo desejou boa noite, saindo em seguida para a noite gelada, com um plano montando em sua imaginação doentio.

...

RAFAEL SAVÓIA, DIAS ATUAIS.

Fico inquieto na cama, e resolvo ir para o quarto da Mel, ansioso com sua demora e para ter minha Moranguinho nos meus braços.

— você não imagina do que fui capaz para manter seu passado no passado. — minha mãe diz angustiada.

— a senhora não faz ideia do que fiz para manter o passado dele, morto e enterrado, literalmente. — Melissa diz com a voz pesada. — entenda que eu amo seu filho, e já passei por poucas e boas para mantê-lo seguro, então não me peça para desistir dele agora que o encontrei, porque não irei.

Fico estático, sem entender o que está acontecendo. Melissa já me conhecia? Ela estava no meu passado? Quem elas tiveram que manter seguro? Tudo isso é sobre mim?

— você era apenas uma menina, não sabe de nada sobre o que ele já passou. Não insista, e não queira me ter como inimiga, já protegi ele antes, e não tenho medo de fazer novamente. — minha mãe ameaçou Melissa, e me senti angustiado com isso.

— o que está acontecendo aqui?! — interrompo a sua ameaça, não querendo que minha mãe magoe a Mel.

— não se preocupa filho, estamos tendo apenas uma conversa de garotas. — minha mãe forçou um sorriso gentil para mim.

DOCE MEL |+18|Onde histórias criam vida. Descubra agora