CAPÍTULO 7

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Melissa, orfanato 2014

— o que está fazendo aí, Mel? — a jovem morena de sorriso sapeca questiona.

— preciso pegar aquelas pastas, Cléo. — a ruiva mostra o objeto no último andar da estante.

— você é tão estranha, com tantas coisas interessantes para pegar na sala da "Hera venenosa", e você quer logo essas pastas chatas, e o pior, são as que estão mais altas. — a ruiva quase da pulinhos ao receber o objeto da sua curiosidade. — o que eu não faço para ver minha anã ruiva feliz.

— obrigado. — Mel agradece dando um beijo estalado na bochecha da morena que apenas sorri. — você é a melhor.

— eu sei. — gaba-se abraçando a mais baixa.

— o que está acontecendo aqui? — as duas jovens separasse rapidamente, e encaram a diretora. — o que estão fazendo na minha sala?

As duas engolem em seco, pensando em um bom motivo. Haviam regras e punições severas, e entrar na sala da diretora estava fora dos limites para os jovens ali.

— eu e Mel queríamos falar algo com a senhora, Hana disse que poderíamos entrar e espera-la aqui. — Cléo mente, enquanto Melissa disfarçadamente, coloca as pasta na bolsa.

— minha filha não estava na recepção. — a diretora diz desconfiada.

— mas estava quando chegamos aqui. — Mel afirma e a mulher se dar por vencida.

Na verdade a filha da diretora, e também secretaria, deveria está se agarrando com algum cara por aí, mas a diretora não precisa saber disso, as duas são umas cobras, mas quem se importa.

— certo. Então, me falem logo o que vocês querem? — mandou encarando as meninas com severidade.

— sabemos que é proibido relacionamento entre os internos do orfanato. — Melissa olha para Cleo tentando inventa uma boa história.

— mas eu e Mel estamos namorando, e queríamos falar para a senhora, antes que outro falasse. — a morena falou de uma vez.

— como é, que é? — Cléo quase revira os olhos.

— estamos namorando, eu e a Mel. — Cléo explicou mais uma vez.

Melissa sentia que seu coração sairia pela boca a qualquer instante, fosse pela exaltação dos nervos, ou pelas mãos da diretora caso descobrisse que as duas estavam mentindo, e ela estava pegando documentos relacionados ao histórico do rapaz, que ela tanto sente saudade.

— tudo bem, ao menos essa boba para com aquela paixão infantil pelo Lúcio. — as duas olharam desacreditada para a diretora. — agora saíam, que preciso fazer umas ligações. E não quero as duas de agarradiço pela instituição, mantenham em segredo a relação aos outros, e se alguém vier me falar, eu resolvo.

— tudo bem, obrigado senhora diretora. — agradeceram e saíram ainda em estado de choque, pela forma meiga que a mulher recebeu a "notícia".

Quando as jovens saíram do escritório, a mulher digitou rapidamente o ao telefone, que logo fora atendido.

— senhora Savóia, não precisa se preocupar com relação a menina...

...

MELISSA, DIAS ATUAIS...

Olho para a nossa aliança e dou um suspiro cansada. Estou com saudades do meu neném, mas não quero parecer invasiva. Ele vem deixar o Gus na escola todos os dias, e apenas me dá um aceno, não vem nem saber como estou.

— olá Meul amor. — Gus graceja, me dando um beijo estalado da bochecha. — você está triste?

— estou bem meu anjo, apenas cansada. Semaninha exaustiva. — reclamo e ele sorri assentindo.

DOCE MEL |+18|Onde histórias criam vida. Descubra agora