CAPÍTULO 21

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MELISSA, casa da Cléo

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MELISSA, casa da Cléo.

Eu espero ansiosa ela abrir a porta, e quando abre, eu sinto que meu coração poderia voar de tão feliz. Eu amo minha amiga como se fosse uma irmã. Daquelas bem irritantes e debochadas, mas que queremos próximo mesmo assim. Um Gustavo da vida.

— minha ruiva! — ela grita, e me jogo nela, como se não tivesse medo de cair com o impacto. — que saudade estava de você, meu amor. — sou beijada repetidas vezes, e amo como a Cléo é espontânea.

— minha nega. — beijo sua bochecha, antes de me distanciar. — você está gostosa. — avalio a beldade cor de chocolate a minha frente, com cabelos trançados, olhos tão negros quanto uma noite e um sorriso branco e legítimo, que me faz voltar ao seu abraço.

— eu não estou, eu sou. — avisa com um sorriso divertido. — o Antônio é viciado em mim. — sussurrou, em meio a uma risada.

— sossega mulher! Tenho pessoas para apresentar. — aviso, e olho para meus dois amorzinhos, que apenas nos observa. — o Rafael, e o Gustavo.

— é ele?! — Cléo parece emocionada, enquanto caminha até o meu namorado. — oi parceiro! Queria muito te dar um socão, por ter me feito assistir aquela ruiva chorando por você, várias noites seguidas na adolescência, mas... Você é fofo como um gato novo.

— nada de bater em ninguém, amor. — Antônio aparece, e me olha de relance. — bom dia Melissa, rapazes.

Eu deveria odiá-lo. Trabalhei para ele, quando sai do orfanato, e esse homem era simplesmente obcecado por mim, então quando pedi ajuda para cuidar da Cléo, ele fez seu preço, e eu aceitei, porque não suportaria vê-la morrer. Então, seus sentimentos tiveram um destino mais certo, porque os dois se apaixonaram, e já estão a anos juntos.

— não irei! Você teria coragem de bater em alguém como ele?! O cara é fofo. — o namorado revira os olhos com divertimento.

— amor, esse cara tem fácil 1,80, ele não é fofo. — opôs, e vejo o Gustavo contendo uma risada, e meu neném vermelho de vergonha.

— é claro que é! Não está vendo essas bochechas coradas. — corri para próximo ao meu namorado, antes que ela consiga mata-lo de vergonha.

— ele é fofo e todinho meu, então cai fora. — defendo e ela sorri mudando sua atenção para o Gustavo. — esse aí você pode ficar. É todinho seu.

— ei ruiva! Que negócio é esse?! Já pedi desculpas. — implica, e finjo não está vendo esse sem vergonha. — foi sem querer! Como eu iria imaginar que aquela calcinha gigante era sua?! Eu imaginei que algum hóspede tinha esquecido uma camiseta. — reclama, fazendo que encolha de vergonha, enquanto a Cléo arrasta todos em uma risada.

Estava muito ansiosa para encontrar minha amiga, e como estou menstruada, gosto de usar calcinhas de algodão, das mais confortáveis possível, então estávamos tomando café, quando do nada, chegou o Gustavo com minha calcinha na ponta do cabo da bucha do banheiro, dizendo que alguém havia esquecido e fez muitas gracinhas com isso.

DOCE MEL |+18|Onde histórias criam vida. Descubra agora