CAPÍTULO 29

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MELISSA;

Fui impulsiva, mas não consigo me culpar por viver desejando tê-lo. Quero que ele fique estável, mas se não funciona, mesmo assim não irei desistir. Ele tem medo de me machucar, e achei que tentando com os dedos, saberia que tenho espaço suficiente para ele entrar, porém esqueci que poderia acontecer de romper meu hímen. Essa parte, realmente não é importante, está aqui porque nunca havia pensado em tirá-la, porém se é um incomodo a mais para meu Rafa, retiro ela sem nenhum problema. O que me faz completamente dele, não é uma pele no meu canal vaginal, e sim meu coração.

— não te incomoda, fazer esse exame?! — agora ele hesita, ansioso por está me levando ao exame.

— não. — neguei sorrindo despreocupada. — é um profissional, e você vai estar pertinho. Com você ao meu lado, eu faço qualquer coisa. — declaro sincera.

— obrigado. Esta doendo?! — olha para minha intimidade, nervoso.

— nem um pouco. — neguei, e sou sincera. — amor. Juro pra você, que não estou sentindo o mínimo desconforto.

— prontos?! — a médica sorriu, e levantei usando a bata ridícula, que deixa meus seios quase expostos.

— sim. — assinto indo até a maca. 

— vem até próximo a borda, e coloca as pernas nos suporte. — fiz o que ela pediu, e Rafa ficou nervoso ao meu lado.

A médica não queria deixá-lo assistir, mas insisti e ela acabou aceitando, afinal tenho direito de levar um acompanhante, se isso me faz sentisse melhor.

— não sei se a senhora se recorda, na última vez que fiz o exame de rotina, disse que pensava na possibilidade de retirar o meu hímen, então ocorreu hoje um pequeno incidente, e acabou ocorrendo um pouco de sangramento. Quero saber como está a real situação, e se está com algum machucado, porque com o sangramento, meu namorado ficou muito nervoso. — a médica assente, antes de começar a mexer na minha vagina, causando um pequeno desconforto, não dolor, mas por ter alguém mexendo lá em baixo.

— seu hímen está parcialmente rompido. Se não estiver sentindo nenhum desconforto, não é algo que deva se preocupar, e quando houver uma penetração, o restante será rompido. — sorri para meu namorado, que ainda estava nervoso.

— na próxima, irá sangrar?! — a tímida pergunta, veio do Rafa que parece hesitante.

— provavelmente, mas não é uma regra. — a médica explica. — as vezes é tão pouco, que nem se percebe.

— o tamanho, o tamanho da entrada aí, é normal?! Não é pequena demais?! — ele está corado, e suas mãos geladas, mas realmente estou feliz que esteja fazendo suas perguntas.

— não! Definitivamente, ela tem o tamanho normal, para sua idade. — sorriu com um pouco de divertimento. — nunca vi algum rapaz tão preocupado com esses assuntos. — meu namorado fica ainda mais corado que o possível.

— tenho medo de machucar. — confessou inquieto. — ela parece tão pequena.

Nunca imaginei que meu tamanho fosse uma questão, mas por algum motivo o Didi me liga a algo infantil. Eu não sei direito como funciona no seu pensamento, e até deixei que os meus sempre depilados pentelhos, tivesse uma oportunidade, porque achei que pareceria mais adulta, porém apenas ganho carinhos estranhos nos pelinhos, mas não mudou sua ideia sobre ser infantil. 

— ela não é. — a médica garante. — só precisa ter cuidado, e tudo ficará bem. O canal vaginal na média, e quando houver indício de excitação, também irá ter a expandir um pouco mais, e ainda tem a elasticidade natural.

DOCE MEL |+18|Onde histórias criam vida. Descubra agora