CAPÍTULO 13

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Casa do André;

A ruiva grita de susto e fúria ao ver a amiga machucada.

— Mel, não me machucou muito, vai chamar ajuda, vou ficar bem. — Melissa nega, sabendo que o desgraçado mesmo estando abatido, poderá fazer mal a outra.

— não mesmo. — respondeu decidida.

Melissa olhou para a amiga, e depois para o homem que se movia devagar pelo chão. O sorriso da ruiva foi tão assustador, que a morena sentia-se arrepiar.

— o que está pensando Mel? — Cléo fez uma cara de dor, pressionando o corte na sua perna.

Sem responder, a outra desceu as escadas se aproximando do homem. Ele olhou para ela, e se esforçou para levantar, mas foi impedido pelo pizão que a jovem deu nas suas costas, seguidos de chutes. Os gritos do homem eram audíveis, até o chute na sua cabeça, o levar a uma breve inconsciência.

— vamos Cléo, se segura em mim. — a moça assente, jogando um braço sobre os ombros da menor, e saindo a passos curtos.

— não quero assusta-la, mas o cacete desse corte está doendo demais, acho que ela estava envenenada. — a morena diz em um tom quase calmo, mas que fez a outra a olhar assustada.

— caramba. — Melissa profere com raiva, antes de praticamente arrastar a outra escadas acima. — não desmaia. — os olhos cheios de lágrimas, estavam desesperados, vendo a amiga cada instante mais instável.

— harrr.... — Cléo gritou a plenos pulmões, quando a dor subindo por todo um lado do seu corpo se intensifica.

Melissa mesmo trêmula, liga para alguém. Uma negociação rápida, e o mesmo promete socorrer a outra jovem.

— venha Cléo, você precisa sair daqui. — Melissa ignora o fato da amiga pergunta insistente sobre o que ela irá fazer. — Antônio irá cuidar de você, não se preocupa, vai ficar tudo bem.

— está louca Mel?! — a jovem diz com raiva e dor.

— não estou. — beijou o rosto da amiga rapidamente. — não se preocupa.

Minutos depois um carro chegou, e levou Cléo em estado de inconsciência. Melissa voltou o olhar para a casa e retornou até a mesma, verificou como o homem estava, e fechou a porta por fora. Ela caminhou pela casa fechando as entradas de ar, e ligando os aquecedores no máximo, ligando todos os aparelhos elétricos, até chegar a cozinha e ligar todas as bocas do fogão e fornos.

— Darei uma amostra do inferno a você desgraçado. — sorriu antes de sair da casa.

Alguns minutos foram o suficiente para uma grande explosão atingir a casa, levando tudo pelos ares.

...

RAFAEL SAVÓIA;

Observo a pequena ruiva babando na minha camisa, enquanto resmunga coisas indecifráveis.

— vai levar ela para o quarto? — meu irmão pergunta olhando para minha garota em uma careta. — ela dorme estranha. É uma mistura de bicho preguiça, com mico leão dourado. Resumindo, sua namorada é uma espécie rara.

— ela é fofa. — repondo indignado. — agora cai fora do meu quarto.

— tá bom, tá bom! — levantou as mãos em rendição, e saiu da minha cama. — qualquer sujeira na sua cama, foi a ruiva tá? — sorriu amarelo, antes de correr.

Suspiro descendo o olhar para coberta da minha cama, vendo as várias digitais de chocolate pela mesma. Qual o problema dessa criança? As vezes eu acho que ele é atentado assim, somente para tentar encontra um limite em mim.

DOCE MEL |+18|Onde histórias criam vida. Descubra agora