CAPÍTULO 28

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RAFAEL SAVÓIA;

Esta ficando perfeito!

Estava mexendo nas coisas da Moranguinho, trazendo sua mudança para nossa casa e encontrei um álbum, com recortes de revista de ideias para o nosso casamento. Não é nada extravagante, estilo princesa. E confesso que gosto do seu jeito simples, e até mesmo o penteado do cabelo, ela já tem escolhido.

Meu coração acelera ainda mais, a cada página que passo. É apaixonante todo o amor e carinho que ela dedicou em cada recorte, e em cada frase escrita.

— tem certeza disso filho?! — minha mãe hesita, enquanto olhamos as escolhas.

— toda mundo. Eu amo a Mel, e quero passar a vida com ela. — declaro ofendido por sua pergunta.

— não estou falando nesse sentido, querido. Estou me referindo a seguir os recortes. — ela mostrou a data. — isso aqui, é de mais de seis anos atrás.

— eu sei, e isso só mostra o quanto ela deseja isso a tanto tempo, e quero realizar cada detalhe. — afirmo com satisfação.

— então, estamos aqui para ajudar, maninho. — Gustavo beija meu rosto, todo empolgado por está participando do plano. — se ela quer algo brega, faremos o esforço.

— GUSTAVO! — eu e minha mãe falamos ao mesmo tempo.

— chatos. — resmunga, revirando os olhos.

...

Melissa parece com olhos de águia, e praticamente tenho que esconder todos os preparos no escritório. Minha garota é tão curiosa, que está quase se enfiando a força no lugar, e nem sei mais como mantê-la longe.

— Rafa! Ou me deixa saber o que está escondendo, ou não deixo mais mamar. — hesito, segurando a maçaneta, e olhando seu decote que mostrar os seios fartos. — e sem usar sua boquinha aqui. — levantou o vestido, e quase engasgo, vendo ela sem nada por baixo.

— Melissa! — uso um tom de repreensão, e puxo ela pela mão para dentro do escritório. — agora está aqui, mas saiba que foi usando um jogo muito baixo. Espero que esteja satisfeita. — resmungo, sentando na minha mesa, e empurrando uma caixa cheia de panfletos de materiais para casamento, com os pés para bem embaixo do móvel. 

hummm... — move o olhar por todo o espaço, e quase entro em pânico ao ver o catálogo de amostras de tecido sobre a mesinha de centro. — onde você escondeu? — me encara, batendo seu pé no chão e levando as mãos ao quadril. 

— escondi o que?! — me faço de desentendido, e aproveito para desligar meu computador, que estava escolhendo as músicas. 

— é ai, não é?! — se enfiou no meu colo e viro um pouco a cadeira, para que seus pés não encoste na caixa. — Rafael, se eu souber que esta olhando mulheres peladas na internet, juro que faço uma loucura. — ameaça, ligando meu computador e começando mexer com rapidez. 

— não estou vendo nenhuma mulher nua amor. — seguro sua mão e giro seu corpo para ficar de frente ao meu. — você é a única mulher nua que quero ver. — juro, distribuindo beijos na minha ciumentinha.  

— você esta estranho. Parece fugindo de mim. — fungou tristinha, e abraço minha garota, assumindo meu erro. 

— desculpa amor, estava preparando uma surpresa para você. — vou ao computador, e aceito mostrar uma meia verdade. — lembra a nossa cachoeira? — ela assente, secando algumas lagrimas. 

— você não quis ir comigo no final de semana passado. — faz um beicinho, e dou um selinho na minha garota dengosa. 

— estou construindo lá. — abro o projeto da nossa cabana, para mostrá-la. — é um lugar apenas nosso, para quando quisemos nos isolar um pouco. Desculpa ter omitido, queria fazer uma surpresa. — agora seu rosto fica bem vermelho e fico ate com pena da sua expressão de arrependimento. 

DOCE MEL |+18|Onde histórias criam vida. Descubra agora