Capítulo 25

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[Han Jisung p.o.v.]

Nos separamos de nosso abraço, ele sorriu pra mim e se virou para se levantar e ir em direção a porta.

– Onde você vai? – questionei.

– Escovar meus dentes pra poder beijar você!

Eu sorri bobo e fui atrás de fazer o mesmo, obviamente. Quando ele voltou, me viu sentado no sofá e logo se jogou por cima de mim me deitando no mesmo. Ele me beijava devagar, o mesmo beijo gostoso de sempre, que me deixava cada vez mais viciado nele. Ele acariciava meu rosto enquanto sua língua invadia minha boca para um beijo mais intenso, mas que ele parou de repente para dizer:

– Tô com fome!

– E eu com isso? – questionei fazendo graça.

– É você quem faz eu comer direitinho, esqueceu? Ou devo voltar pra minha casa e comer bolo?

– Você comprou mais bolo? – perguntei intrigado.

– Claro, por que não compraria?

– Porque você é adulto e adultos não ficam comprando bolo o tempo todo.

– E é por isso que adultos são todos tristes!

– Touché! – respondi rindo – Tem pão e cereal no armário, pode pegar se quiser!

– Mas eu tô com preguiça! – ele reclamou e afundou seu rosto na lateral de meu pescoço para logo dar beijinhos lentos e preguiçosos nele.

– Se você quer que eu me levante para fazer algo para você, não vai ser assim que você vai conseguir. – disse afagando suas costas.

Ele não parou os beijos, continuou os depositando no meu pescoço até minha pele se arrepiar com o roçar dos seus lábios. Mas logo ele parou e eu pude ouvir ele fungar novamente. O empurrei para o lado e vi seus olhos novamente marejados.

– Minho, já chega! – disse o assustando – O quê que está acontecendo?

––

Nos levantamos para fazer algo para comer e quando nos sentamos, fiquei esperando que ele começasse a se explicar, mas ele permanecia calado e, agora, com sua expressão séria de uma forma que eu nunca havia visto antes, quase como se eu dissesse alguma coisa, ele poderia gritar comigo. Então permaneci em silêncio até ele finalmente olhar em meus olhos, com a mesma expressão, mas logo a suavizando ao ver que eu também estava sério. Ele levou um copo de suco até sua boca e depois de um gole, ele finalmente começou a se explicar:

– Eu preciso descobrir sobre isso. Sobre minha vida passada.

– Por que? – questionei.

– Porque eu preciso, Jisung! – ele disse um pouco irritado fazendo com que eu me encolhesse um pouco na cadeira – Eu sinto... sinto que preciso disso. Pros pesadelos pararem e etc.

– Você não acha que isso seria uma questão de terapia? – questionei.

Ele suspirou alto, como se ele estivesse impaciente comigo. O que me fez considerar se eu havia feito algo de errado. Afinal, ele que me apoiava tanto para ir a uma terapia, por que ele ficaria chateado com a mesma sugestão?

– Eu sei que pra você pode ser difícil de acreditar nisso, em toda essa história de vidas passadas. Você quer procurar uma solução mais lógica e direta pra tudo isso, o que não é errado, mas eu preciso que você acredite em mim, Han.

– Eu acredito em você, mas não entendo como você ir atrás desse tipo de informação pode te ajudar de alguma forma quando isso na verdade se parece com algum tipo de trauma. – expliquei.

Minha Criptomania  |  MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora