Capítulo 41

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[Lee Minho p.o.v.]

Acordei sozinho na cama, o que fez com que eu me levantasse rapidamente e me virasse para olhar ao redor a procura de Han. Por ter me levantado tão rápido senti minha visão embaçar e uma tontura que me fez cair de volta na cama.

– Minho! – ouvi a voz de Jisung me chamando assustado.

Ele vinha correndo da porta com uma caneca de cerâmica que deixou de lado na mesinha de cabeceira e se aproximou de mim. Ele começou a medir minha temperatura novamente com seu olhar preocupado sobre mim.

– O que aconteceu? – ouvi a voz de Nabi que entrava no quarto – Você está bem, querido? – ela segurou meus pés em suas mãos e começou a pressiona-los como se massageasse.

– Eu tô bem, vó! Eu só fiquei tonto. – respondi com a voz rouca.

– Dê o chá a ele, Jiji! – ela disse.

– Eu não consigo checar se ele está com febre, minha mão está quente por conta da caneca. – Jisung disse se afastando um pouco para que sua avó se aproximasse e checasse minha temperatura.

– Eu estou bem. É só que acordei e me levantei rapidamente, então fiquei tonto! – expliquei, mas novamente sendo ignorando por ambos que debatiam que remédio poderiam me dar – Gente, o enfermo tá falando!

– O enfermo é um irresponsável que poderia ter evitado ficar doente! – Jisung disse irritado enquanto apontava o dedo em minha cara fazendo sua avó rir.

– Calma, Jiji! Ele está sem febre! Eu tenho um xarope muito bom pra garganta. Aposto que isso e o chá já devem ajudar bastante. – Nabi disse e não demorou para sair do quarto, nos deixando a sós.

– Bebe! – Jisung disse seco me passando a xícara fumegante que ele segurava.

Em silêncio e totalmente obediente como a cadelinha que sou do meu namorado, peguei a caneca e comecei a bebericar enquanto o via se sentar ao pé da cama de costas para mim enquanto mexia em seu celular. Sua vó retornou e me deu uma colherada do tal xarope que ela havia pego, que afinal não era tão ruim quanto eu esperava.

– Isso deve te lembrar da sua avó, né, querido? – Nabi disse sorridente.

– Eu num tenho... avó! – disse a espantando.

– Tem sim, tem a mim! Eu sou sua avó! – ela disse segurando minha mão livre.

– Você está me adotando? – pisquei meus olhos múltiplas vezes fingindo a emoção de um filme de drama.

– Sim, estou! – Nabi disse rindo – Mas não faça igual certos netos e fique anos sem visitar a avó!

– Claro que não! Vou visitá-la sempre que puder, até me tornar seu neto preferido. – nos viramos para ver Jisung que nos olhava com uma expressão sarcástica, o que me fez mostrar a língua a ele.

– Bem, vou a feira comprar algumas coisas para nosso almoço. – Nabi disse se retirando.

– Eu posso ir com você, vó! – Jisung disse se levantando rapidamente.

– Vai deixar Minho sozinho? – ela apontou para mim enquanto o olhava.

– Sozinho... – repeti melancólico.

– Ainda por cima, doente! – Nabi completou.

– E doente... – dramatizei fechando meus olhos.

– Tá vendo isso? Você acha que eu aguento isso? – Jisung apontou para mim.

– Claro que aguenta! Se não aguentasse não estaria tão preocupado com ele como hoje mais cedo!

Minha Criptomania  |  MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora