Marina

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Mãos entrelaçadas enquanto as duas andavam risonhas por todo o resort. Maya não se continha em sorrisos, sempre que parava para observar sua noiva. Nunca em toda a sua vida, poderia acreditar que Carina teria dito "sim" ao seu pedido. Elas pararam em frente a piscina, sentando-se de maneira que pudessem relaxar em uma espreguiçadeira. Por mais que a Netflix estivesse bancando tudo, Maya ainda se sentia tímida com tantas câmeras e pessoas circulando em sua volta.

Alguns rapazes estavam observando as duas, já que a piscina do hotel estava lotada, indicando que além do sol, o lugar era ideal para um dia de verão.

— Meninas, posso oferecer uma bebida? – O moreno alto perguntou se agachando para ficar na altura da loira, que estava completamente coberta por um protetor solar que Carina a fez se lambuzar antes de saírem da suíte.

— Obrigada meninos, mas temos a nossa bebida. – Carina diz, antes que sua noiva possa responder.

— Vai, por favor, não seja tímida. – E se aproxima tocando no braço da loira que se afasta, para não causar um mal-estar na noiva.

— Se você me vencer nas flexões, você paga uma dose para mim e uma dose para ela. Se perder pagará duas doses para cada e me enviará uma porção de batata frita e nos deixa sozinhas. – A loira diz confiante, fazendo o rapaz rir olhando para os amigos.

— Eu topo, gatinha. – Ele diz retirando a camiseta, e ela revira os olhos.

— Vá com calma. – Ela diz sorrindo com falsa doçura.

— Pronta? – Ele dá pulinhos animados. — Vou com uma mão só para você ter chances. – Diz piscando.

Ambos se posicionando, a contagem começa. Várias pessoas se reúnem em volta para ver aquilo e claro que Carina se vira na cadeira para observar sua noiva, que ela descobriu ser muito competitiva, ganhar de lavada daquele rapaz.

— Pobre iludido. – Ela diz rindo enquanto beberica um drink.

— Seis, sete, oito, nove e temos um vencedor! – Um dos amigos diz. — Ou vencedora, no caso. – O desafiante faz uma careta desacreditado.

Maya se levanta animada, indo até Carina, senta-se em seu colo e rouba um beijo, fazendo com que todos os rapazes fiquem de boca aberta.

— Eu ganhei, vida!

— Ganhou! – Carina ria de como ela parecia uma criança feliz e nem estava suada. — Minha bombeira gostosa. – Aperta a lateral do seu corpo, recebendo uma mordida no ombro em resposta.

Quando ambas saem daquele transe, estavam sozinhas já que os rapazes tinham se afastado, mas os pedidos chegaram exatamente como combinado.

— Eu nem acredito que ele topou o desafio. – Maya diz rindo.

— Você adora uma competição.

— Adoro mais ainda fazer aqueles babacas engolirem o choro.

Ambas aproveitam bastante o sol, quando enfim ele se põe, voltam para dentro da suíte, sedentas para estarem fazendo amor. Carina entra primeiro, esperando com a porta aberta para que sua noiva passe, e assim que elas estão longe das câmeras, que davam total privacidade para que elas tivessem momentos íntimos. Elas se beijam com fervor.

Elas se beijam com tanta volúpia e rapidez que por um momento a mais alta poderia tirar qualquer coisa da bombeira. Começam a andar aos tropeços parando de frente a uma porta, a do banheiro, ambas sem raciocinar direito. É Maya quem toma a frente da situação, conduzindo o corpo moreno e sarado da sua noiva até a parede e a prende ali enquanto desce beijos para seu pescoço e colo.

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