Sariette

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— Você estava ansiosa para essa viagem, né vida? – Sarah questiona ao sentir a mão da noiva suada, elas estavam andando pelo hotel fazenda a alguns minutos.

— Estava, não vou negar! – A animação da maior, aquecendo o coração da loira. — Sempre quis passear assim, parece tão natural, sabe?

— Eu nunca pisei em uma fazenda, confesso que fiquei meio receosa.

— Fresca. – Escuta Juliette a xingar e revira os olhos.

— Fresca nada, aqui a gente pode passear de cavalo, andar de jumento, tirar leite de vaca, e, se bobear, matar galinhas! – Diz horrorizada.

— Para de drama, que a gente só vai visitar os patos no lago, andar de pedalinho e de cavalo, eu não teria coragem de matar bicho não!

— Eu sei, princesa, estava só provocando. – A loira passa o braço em torno do corpo da morena, e ambas seguem andando até o lago que tinha perto de umas árvores para quem quisesse fazer tirolesa.

— Você tem coragem de andar na tirolesa? – Sarah pergunta observando que sua noiva não tirava o olhar dos equipamentos.

— Estou calculando o risco de ficar viúva antes de oferecer a você a oportunidade de ir lá brincar comigo. – Diz bem séria e quase, mas quase Sarah acreditou.

— Aquelas duas são Clarke e Lexa? – Do outro lado do lago estavam as duas mulheres embarcando em um pedalinho, inconscientes que eram observadas a doze metros.

— Sim, e se elas têm coragem você também vai ter. – Diz Juliette puxando a mão da noiva para que elas andassem em direção ao “brinquedo”.

— A medrosa é você. – Provoca Sarah, fazendo a morena parar de andar e a empurrar em direção a uma árvore.

— Você não deveria mencionar isso para mim, estando cheia de tesão por você. – Juliette prende a loira com o corpo em direção a árvore, passando então a beijá-la fortemente. Todo o corpo de Sarah fica mole e entregue às mãos habilidosas que começam a dedilhar o corpo, descendo até a saia da outra e afastando um pouco sua calcinha para que pudesse senti-la.

— Já tão pronta. – Para finalizar a perdição de Sarah, a morena morde seu pescoço e, com apenas uma mão  desce a calcinha da loira, sob protestos.

— Vida, não faz isso, alguém pode ver, me devolve. – A loira tenta a todo custo pegar a peça de volta, mas a morena é mais rápida, colocando em seu bolso o objeto e voltando a beijar a analista para que se calasse.

— Eu quero muito você, e se não tivesse testemunhas, eu ia te comer aqui mesmo. – Juliette diz baixinho no ouvido da outra que se arrepia. — Você está toda babadinha. – Para confirmar o que diz, leva dois dedos até o centro da noiva, tocando-a levemente. — Se ficar quietinha eu posso te ajudar. – Esquecendo-se que poderia passar qualquer um ali, Juliette começa a investir no centro da outra, agora com pressa, beijando-a com vontade.

— Com licença? - Ambas ouvem uma voz grossa e se assustam, parando o beijo. Quando Juliette vira, vê um homem de meia idade com roupa da segurança do hotel e o olho completamente vermelho pelo que presenciou. — É que tem crianças por perto. Seria melhor vocês continuarem no quarto. - Ele fala envergonhado e a morena assente.

— Tudo bem, desculpa por isso. - A advogada diz já que a noiva estava assustada demais para responder, recebendo um aceno do segurança que se afasta.

Assim que o homem chega a uma distância segura, Sarah dá um tapa ardido no braço da noiva.

— Você é louca? - A analista briga com a noiva, enquanto a morena dá risada. — Vou te matar! Tá rindo por que? - Ela dá mais alguns tapas na noiva que apenas ri da situação constrangedora.

Casamento as Cegas Onde histórias criam vida. Descubra agora