Sendo a esposa que você merece ter - Clexa

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Fazia um pouco de frio, por isso Lexa havia gastado pelo menos trinta minutos procurando por lenha para acender a lareira e trazer conforta a sua esposa. Elas estavam visitando a fazenda onde a mãe da pediatra morava, naquele fim de semana. Quando entrou na casa principal, encontrou o silêncio e chamou pela sua amada:

— Vida?

Clake estava na cozinha sentada em uma cadeira de frente para sua mãe que servia um pedaço de bolo e uma xicara de café a ela. O cheiro indicando a morena onde poderia estar o paradeiro de sua esposa.

— Na cozinha. – A morena ouviu o grito.

— Vou colocar as lenhas para acender a lareira. – Gritou de volta caminhando meio desajeitada pelo peso nos braços.

Lexa se agachou, ajeitando, madeira por madeira e levou a mão ao bolso do moletom para pegar a caixa de fósforos que andava com ela, e riscou na caixa, jogando o item para que acendesse e fizesse calor. Ela odiava o frio.

— Eu tinha que me apaixonar por uma gaúcha? – Murmurou enquanto estendia as mãos e direcionava ao fogo. No frio, o que mais a incomodava era seus pés e mãos que ficavam gelados.

— Não vi ninguém reclamando da gaúcha aqui. – A tenente sentiu os braços firmes da esposa lhe rodearem a cintura em um abraço por trás. Clarke levou o rosto ao ombro da esposa e o apoiou ali. — Tem chocolate quente, quer?

— Em minha defesa, eu nunca resistiria a você. – Lexa pega as mãos da esposa e ela uniu com as suas. — Nem a chocolate quente, fique sabendo!

Elas se beijam rapidamente e as respirações ficam leves. Uma de frente a outra com as testas coladas, os corações batendo em sincronia, sendo observadas pela sogra que estava parada a porta da cozinha e torcia muito para que elas aumentassem a família logo. Ela queria netinhos!

Lexa movimenta as mãos nas costas da esposa, abraçando-a e sentindo o cheiro que a loira possuía, e que ela definitivamente chamava de lar.

— Se continuar me fazendo carinho, não vou deixar você tomar seu chocolate... – Murmurou ao pé do ouvido Clarke, sentindo que se sua esposa continuasse a tentá-la, ela iria fugir para o quarto mais próximo.

— Não consigo resistir em ser carinhosa com você. – Disse doce e entrelaçou as suas mãos, caminhando em direção a cozinha e recebendo um aceno da sogra.

— Vocês derramam tanto mel, que preciso estocar insulina aqui em casa. – Ela diz brincando.

— Mamãe! – Clarke se indigna e Lexa apenas ri concordando.

— Mal ela sabe que você é um diabinho na cama. – Sussurra a tenente arracando uma risadinha da esposa.

( - )

Lexa desperta sentindo o peso do corpo da sua esposa sobre o seu. Clarke tinha o sono pesado, muitas das vezes sendo espaçosa na cama e buscava se aconchegar sobre o seu corpo, entrelaçando as pernas das duas e era por isso que Lexa havia acordado. Sentia seu membro dormente e estava quase caindo da cama.

Estava cedo, porque ainda era escuro lá fora, então delicadamente afastou a esposa de si, dividindo novamente o cobertor para que ambas pudessem usar. Ao passo que ela mal havia se ajeitado na cama de novo, sentiu o corpo da loira se mexer em busca do seu e ela deitar-se novamente sobre si, com a cabeça encostada em seu peito. Riu baixinho, porque sabia que não tinha jeito. Ela sempre iria ser o ponto de paz da loira.

Desceu o olhar, vendo que os cabelos da sua esposa estavam revoltos, e ela tinha levado uma mão para a barriga. Outra mania que observava sempre se repetir, ela dormia com a mão apoiada na barriga. Desfrutou do prazer de acariciá-la sem as devidas "reclamações" que na verdade eram apenas manha que a loira fazia.

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