CAPÍTULO 15

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DIAS DEPOIS 📆

Verônica 🦋

Passei esses últimos dias focada em, apenas, descobrir tudo sobre o caso dos irmãos.

Com a ajuda de Polly e os investigadores da polícia, conseguimos desvendar muita coisa. Voltamos a cena do acidente, fizemos exames nos gatos enterrados no quintal da casa, interrogamos testemunhas importantes, que antes, não haviam sido procuradas etc.

Eu estava pronta, para enfrentar o julgamento e, colocar aquele assassino no lugar que merece.

(...)

Todos já esperavam no tribunal. Kevin e seu cliente, estavam sentados na bancada a minha frente, pareciam confiantes e certos, que ganharão hoje.

Iludidos!

O juiz chega, fazendo com que todos se levantem para recebê-lo.

Juiz: Podem se sentar! -Ordena, e todos obedecem- Iniciamos o 2° julgamento do acusado, Paulo Peter. Suspeito de matar o irmão mais novo, Alan Peter, em um acidente de carro proposital. Vamos ouvir a defesa primeiro. -Pede. Kevin se levanta e caminha até o centro do tribunal.

Kevin: Primeiramente, gostaria de ouvir o testemunho do socorrista, que foi o primeiro a chegar na cena.

O socorrista, um homem de aproximadamente 35 anos, entra e se senta no lugar designado a ele.

Kevin: O senhor foi o primeiro a chegar no local do acidente, não é? -Pergunta o olhando.

Socorrista: Sim!

Kevin: O que viu quando chegou lá?

Socorrista: O carro estava completamente destruído, especificamente, o lado do passageiro.

Kevin: O passageiro sangrava muito?

Socorrista: Não! Quase nada... -Responde, levemente nervoso.

Kevin: Meritíssimo, é possível que em um acidente, o lado do passageiro seja completamente destruído e ele, não se ferir gravemente, aponto de não sangrar quase nada? -Questiona, fazendo com que todos o olhem sem entender.- Aqui diz, que a temperatura dele era 35°C, quando o encontraram. É possível que a temperatura caía tanto, imediatamente, após a morte?

Socorrista: Não. O correto é que ela caía um grau por hora.

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Oliver 🖊️

Decidi vir procurar Kevin no tribunal. Depois, de ignorar minha ligações e mensagens, procurei por ele em seu escritório, mas a secretária falou que ele estaria aqui.

Entro no tribunal e o julgamento já acontecia, meus olhos caem sobre a bancada da esquerda, encontrando Verônica. Ela estava sentada, assistindo Kevin interrogar um homem. Seu olhar era frio e sem emoções, ela não parecia estar intimidada.

Verônica fica linda com essa imagem forte que ela passa, é sexy. Acho que é consequência do seu trabalho.

Kevin: Então, se a temperatura caiu mais de 1,5°C, significa que se passou mais de uma hora, após a morte dele. -Fala e murmurinhos começam, vindas das pessoas ao meu redor- Aqui também diz, que a saturação de oxigênio dele era zero. É provável, que ela chegue nisso em tão pouco tempo?

Homem: Não, quase nunca. Para chegar nisso ele deveria ter morrido, pelo menos, a uma hora atrás.

Juiz: Defesa, você está insinuando que a vítima não morreu no acidente? -Pergunta o encarando.

Kevin: Exatamente, Meritíssimo! Os relatórios por si só, afirmam isso. Nosso socorrista está aqui para comprovar os fatos! Meu cliente não teve nada haver com a morte do irmão, pois, ele não morreu devido ao acidente e sim, de parada cardíaca, ou seja, causa natural.

As pessoas que também assistiam tudo, começam a cochichar entre si, pareciam surpresos, diferente de Verônica, que permaneceu do mesmo jeito o tempo todo. Ela continuou serena e calma, não parecia ter se surpreendido com essa reviravolta.

Talvez, ela tenha algo muito melhor em mente e eu, estou louco para ver isso.

ME AME INTENSAMENTEOnde histórias criam vida. Descubra agora