CAPÍTULO 59

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Verônica 🦋

Acordo sentindo a luz bater em meu rosto. Ainda com os olhos fechados, procuro por Oliver na cama, mas não o encontro.

Olho ao redor do quarto na esperança de vê-lo em algum canto, se trocando ou caminhando por ali. Sem sucesso.

Me espreguiço na cama e encaro o teto. Um sorriso se forma em meu rosto ao lembrar da noite anterior.

Me sento na cama e analiso o quarto, por conta do calor do momento e por estar a noite, nem reparei muito no ambiente.

O quarto é bem grande, a decoração é minimalista e bonita. As cores são em tons neutros e escuros. Bem a cara dele.

Me levanto e começo a andar pelo cômodo. Olhei o closet, que por sinal, é maravilhoso, bem organizado e enorme.

Verônica: Uau!

Vou até o banheiro varro os olhos por lá, também. Sorrio me lembrando de nós dois juntos, por trás daquele Box.

Me olho no espelho. Estava vestida com a camisa que Oliver vestia ontem. Além de mim, havia um bilhetinho colado no espelho, me aproximei mais para ler e vi que se tratava de recadinho dele.

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Bom dia, princesa!

Meu relógio biológico não me permite dormir demais, eu até fiquei mais do que podia para ficar te olhando dormir. Inclusive, você é linda até dormindo.

Fique a vontade!

📄

Sorrio corada. Abro o armário do banheiro e acho uma escova de dentes nova.

Escovo os dentes e lavo o rosto, em seguida, dou uma penteada no cabelo com um pente que achei.

Depois de pronta, volto para o quarto e juntos minhas roupas que estavam espalhadas, as colocando em cima de uma poltrona.

Decido arrumar a cama e organizar o quarto, enquanto isso. Abro as cortinas das janelas e observo a vista de lá.

A casa tem um quintal bem verdejante, é como se fosse no campo. É lindo e muito grande.

O dia estava meio nublado, a temperatura deve ter caído um pouco.

Caminho até a porta e abro para sair. Dou de cara com um corredor e logo mais a frente, uma escada para descer.

Desço e procuro Oliver pela cozinha e sala, mas não o encontro.

Verônica: Onde será que ele se meteu? -Indago olhando ao redor.

Vejo que em cima do balcão da cozinha, estava posta um refeição de café da manhã. Corro até lá e me sento, para devorar tudo.

Tinha frutas, panquecas, ovos mexidos, bacon e cereal, comi de tudo um pouco.

(...)

Já havia entrado em quase todas as portas daquela casa, mas não não encontrava Oliver de jeito nenhum. Paro em um corredor ao ouvir o som de um piano, olhei na direção de onde vinha o som e comecei a andar.

Parei em frente a uma porta, a música vinha de lá. Peguei na maçaneta e girei lentamente abrindo-a.

Avistei Oliver sentado no piano e tocando lindamente as teclas de marfim. Apenas fiquei lá, o olhando admirada com aquilo, até que ele encerrasse a música.

Verônica: Então, além de tudo, você é pianista? -Indago o fazendo me encarar surpreso, por não esperar minha presença ali.

Oliver: Talvez, um aprendiz. -Respondeu sorrindo de lado.

Olho para o lugar, percebendo que não havia me dado conta do quão incrível era.

Era uma biblioteca e bem no meio, estava o piano. O que dava charme e elegância para a sala.

Verônica: Uau! Que lugar incrível! -Digo entrando e olhando cada detalhe.

Oliver: Aqui, é o meu ponto de paz da casa. Posso ler, tocar, refletir... As vezes, até trabalho.

Verônica: Deve ser bom mesmo ficar aqui. -Deslizo os dedos sobre o piano o admirando.

Oliver: Mas enfim, quero meu beijinho de bom dia. -Disse me abraçando.

Sorri e beijei seus lábios.

ME AME INTENSAMENTEOnde histórias criam vida. Descubra agora