CAPÍTULO 92

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Oliver 🖊️

Eu ainda estava possesso por dentro, eu havia presenciado um desgraçado bater na minha mulher.

Apesar de Verônica não querer ir a delegacia, eu tinha pela consciência que não deixaria isso barato. O soco que dei nele, não era o bastante.

Agora, enquanto dirijo rumo para minha casa, fico me perguntando como Verônica irá "acabar com ele" como ela disse? O que de fato está rolando naquela promotoria?

Encaro a mulher ao meu lado, pensando se pergunto ou não, mas cheguei a conclusão de que não iria, pelo menos, não hoje.

Planejei esse jantar o dia inteiro, ao menos tentaria fazer o resto da noite dela agradável. E amanhã a gente pensa nos problemas.

Chegamos em minha casa e Verônica sorriu ao me lançar um olhar convencido, ela parecia que já imaginava.

Saio do carro e contorno o veículo até a peita dela, abro e ela saí.

Verônica: Gostei da idéia. -Disse sorrindo.

Abri a porta de trás e peguei o buquê. Verônica o olhou em meus braços e arregalou os olhos surpresa.

Oliver: Pra você! -Falei a entregando.

Verônica: Que lindas... Obrigada! -Agradeceu sorrindo, enquanto cheirava as rosas.- Como não as vi aí? Meu Deus! -Indagou nos fazendo rir.

Entramos e Verônica deixou suas coisas e as flores no sofá. Lavamos as mãos, e começamos a preparar o jantar juntos, enquanto, bebericamos vinho.

Oliver: Mas então, sobre aquilo com Nicole... -Digo, lavando as mãos depois de cortar o salmão.

Verônica: Eu sei. -Me interrompeu- Não aconteceu nada. -Seus olhos sustentavam os meus e a conexão era inevitável.

Oliver: Como você...?

Verônica: Eu sei que não faria aquilo! Mas Nicole sim, seria capaz de qualquer coisa para te tirar de mim... -Disse abaixando o olhar triste.

Segurei seu queixo e levantei seu olhar novamente, para me olhar. E então, nossos olhos se encontraram de novo.

Oliver: Ela pode até tentar, mas não vai conseguir. Eu sou inteiramente seu, Verônica. Seu. -Afirmo, aproximando nossos rostos cada vez mais.

Nossas festas estava juntas e eu podia sentir sua respiração em minha pele. Encarei seus lábios e os beijei.

Os beijei com saudade.

Como senti falta dessa boca, dessa pele, desse cheiro. Dela.

Nossas línguas se acariciavam por dentro e se encaixavam cada vez mais, deixando o beijo ainda melhor.

Eu segurava o rosto de Verônica, enquanto ela, minha nuca e nos pressionava mais um ao outro. Mordi seu lábio inferior e sorrimos em meio ao beijo.

Encarei seu rosto e varri cada detalhe dele, admirando a beldade em meus braços.

Verônica: Eu te amo, Oliver! -Sussurou, me olhando no fundo dos olhos.

Oliver: Eu te amo!

ME AME INTENSAMENTEOnde histórias criam vida. Descubra agora