CAPÍTULO 49

684 32 0
                                    

Verônica 🦋

Levei as comidas que Oliver trouxe, para a cozinha e arrumei tudo na mesa. Nós sentamos e começamos a comer as costeletas, que por sinal, estavam divinas como sempre.

Oliver: Como você está? -Perguntou me olhando sério, antes de morder a costeleta.

Pude ler em seu olhar do que ele falava.

Verônica: Estou melhor. Conversei com minha psiquiatra mais cedo. -Respondo, olhando para o copo com a cerveja.

Oliver: O que ela disse? -Falou se apoiando sobre a mesa.

Verônica: Me deu uma bronca, por ter parado com as consultas e os remédios.

Oliver: Entendo. Mas e agora? Vai voltar? -Questionou me olhando sereno. Dava pra ver que Oliver se importava comigo e isso, me faz sentir acolhida.

Verônica: Vou. Preciso cuidar de mim. -Falo e dou um gole da cerveja.

Em seguida, deixo minha mão livre por cima da mesa. Oliver e eu, ficamos alguns minutos em silêncio, até que sinto e vejo sua mão pousar por cima da minha. O toque quente dela, se chocando contra a minha, que estava fria, fez com que meu corpo se arrepiasse.

Oliver: Estarei aqui. -Falou, apertando minha mão. Sorri sem mostrar os dentes, para Oliver.

Era tão bom saber que podia contar com ele, isso me deixa mais aliviada.

(...)

Oliver e eu, gargalhavamos com suas histórias de infância.

Oliver: Daí ele disse, eu vou te pegar seu muleque! Então, eu corri tão rápido que nem velozes e furiosos me alcançariam. -Contou, nos fazendo rir mais uma vez.

Verônica: Mas ele pegou? -Pergunto, depois que parei de rir.

Oliver: Nunca mais eu o vi. -Respondeu.

Nós estávamos, agora, sentados lado a lado no sofá. A comida e a cerveja já haviam acabado, já passavam das uma da manhã e nós ainda permanecemos ali.

Minha cabeça estava apoiada no peito de Oliver e ele, tinha seu braço em volta de meu pescoço.

Verônica: Por que você e Kevin não se dão bem? -Pergunto, sem olhar para ele.

Ouço Oliver respirar fundo e depois, expirar.

Oliver: Porque é assim que ele quer... Não posso fazer nada... -Respondeu, mas aparentava não querer contar detalhes, então, apenas respeitei e não questionei mais.

Subi meus olhos para encarar os de Oliver. Ele sorriu ao me olhar e paramos assim, ficamos nos encarando por minutos, até encostarmos nossos lábios para um beijo.

A boca de Oliver era quente, o cheiro do seu perfume era maravilhoso. O toque de suas mãos contra minha pele, fazia cada parte do meu corpo se arrepiar.

Oliver se ajeitou, para que ficasse um pouco mais por cima de mim. Afundei completamente no sofá, dando continuidade ao beijo.

Nossos lábios se encaixavam perfeitamente, nossas línguas se alisavam e a sincronia entre elas me excitava.

Minhas mãos foram direto para os botões da camisa de Oliver, enquanto as dele, acariciavam minhas pernas e apertavam meu bumbum.

Oliver se afastou pausando o beijo. Ele se levantou e me olhou, com o olhar penetrante e indecifrável. Aquilo me intimidou.

Ele tirou a camisa de uma vez e, novamente, voltou a me beijar. Desta vez, com mais calor.

Era como se quisesse me devorar, aproveitar bem do toque... De cada momento ali.

Levo um susto ao ouvir o toque estridente de um celular. Paramos o beijo e Oliver suspirou frustrado.

Ele pegou o aparelho que estava no chão, bem perto de nós e encarou o visor.

Oliver: Desculpe. Preciso atender, é minha mãe. -Disse me olhando.

Verônica: Sem problemas... -Respondo me sentando no sofá e arrumando o cabelo.

Ele se afastou um pouco e foi atender a ligação.

ME AME INTENSAMENTEOnde histórias criam vida. Descubra agora