CAPÍTULO 03

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Oliver 🖊️

Depois, de chegar em Boston, sou recepcionado pelo motorista de meu pai.

Ele me cumprimentou e guiou até o carro. Ao chegarmos, ele abriu a porta para mim e guardou minhas malas na parte de trás. Em seguida, entrou e deu partida indo rumo para casa.

Demorou 1 hora para chegar, o aeroporto é um pouco distante, além, do trânsito estar insuportável hoje.

Peguei minhas malas e caminhei até a entrada de casa, assim, que abri a porta, a governanta Luísa, veio até mim para me receber.

Luísa: Olá, senhor Oliver! Como foi a viagem? -Pergunta, simpática.

Oliver: Oi, Luísa! Foi ótima, obrigado!

Luísa: levarei suas coisas lá para cima! -Diz, pegando as malas.

Kate: Meu filho! -Fala, aparecendo e andando até mim.- Que saudade! -Me abraçou apertado. Senti falta desse abraço, do perfume de seus cabelos e do conforto de seus braços.

Fiquei 4 anos na Alemanha, mas entre esses anos vim visitar meus pais, apenas, 1 vez. E já faz um tempo.

Oliver: Também senti saudades, mãe! -Falo, agora, a olhando- E o pai?

Kate: Está no escritório, resolvendo algumas coisas. Vem, ele quer ver você!

Ela segurou em minha mão e me guiou pela casa, até chegarmos em frente a enorme porta de madeira. Minha mãe, bateu na porta e abriu.

Kate: Oliver chegou, querido!

Entrei junto com ela e, papai, ao me ver, se levantou e correu até mim para me abraçar.

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Verônica 🦋

Paro o carro em frente ao café que marquei com Suzy. Saio do veículo e caminho para entrar no estabelecimento.

Varro os olhos pelo lugar e encontro ela, sentada em uma das mesas ao lado da janela de vidro.

Suzy tinha seu olhar baixo e triste, o que fez meu coração se apertar. Respiro fundo e começo a caminhar na sua direção.

Verônica: Oi Suzy! -Falo, ainda de pé e ela me olha, forçando um sorriso.

Suzy: Oi, promotora! -Responde. Puxo a cadeira e me sento de frente para ela.

Verônica: Bom, primeiro, queria te dar meus sinceros sentimentos, pela perda do seu irmão. -Ela sorri amarelo- Também, não vim aqui para jogar na sua cara quem matou ou não ele, apenas, quero que me conte o que sabe. Como era a convivência entre vocês três, se suspeita de algo...

Suzy: Eu não sei de nada, promotora. Nós sempre nos demos bem... Nós três. -Responde, parecendo nervosa, o que me fez suspeitar.

Verônica: Tem certeza? A única coisa que eu quero é...

Suzy: Ajudar???? -Pergunta me interrompendo, levemente irritada e incomodada.- Todos dizem isso, mas não ajuda! -Seu tom estava elevado.

Verônica: Não. Eu ia dizer, justiça! A única coisa que quero é justiça. Mas você não pretende colaborar, né?! -Ja estava impaciente.- Esse é meu telefone, ligue quando quiser abrir a boca!

Me levanto e saio de lá.

Tenho mais o que fazer, ao invés, de ficar cuidando e lidando com o temperamento imaturo de uma garota de 20 anos.

Sei que posso parecer insensível, até porque, ela perdeu o irmão, mas, mesmo com sua dor, tenho certeza que, se estivesses disposta, ela desejaria por justiça.

ME AME INTENSAMENTEOnde histórias criam vida. Descubra agora