CAPÍTULO 98

433 23 2
                                    

Oliver 🖊️

A polícia foi chamada. Contamos o que havia acontecido e entregamos a arma que Kevin portava.

Os policiais levaram Kevin para a delegacia e ele seria preso por porte de armas e flagrante.

Assim que vejo o carro da polícia ir embora, passo as mãos nos cabelos desacreditado com o que acabara de acontecer.

Verônica me abraçou e, acariciava minhas costas.

Eu sei que Kevin me odeia, sei sobre o que ele sente, mas apontar uma arma na minha cabeça e atirar?

Kate: Oliver? -Ouço minha mãe me chamar e direciono o olhar em sua direção.

Ela correu até mim e me abraçou. Me permiti chorar em seu ombro.

Kate: Me diga que é mentira... -Pediu aos prantos- Que Kevin não fez isso. Por Deus... -Eu e minha mãe, choramos abraçados e sua mão deslizava por meus cabelos- Você está bem? -Perguntou se afastando para fitar meus olhos.

Apenas fiz que sim com a cabeça, ficando calado.

Vejo o olhar de minha mãe desviar para Verônica, que estava atrás de mim. Ela se desvencilhou de mim e, caminhou até ela.

Kate: Verônica! E você? Está tudo bem? -Perguntou preocupada.

Verônica: Sim, senhora Kate. Estou bem. -Respondeu e, elas se abraçaram.

(...)

ALGUNS DIAS DEPOIS 📆

Minha vida tem sido um caos nos últimos dias.

Meu irmão tentou me matar, foi descoberto sobre suas sujeiras, como, mentir em tribunal, desvio e falsificação de provas, propina, corrupção e por aí vai.

Ele foi condenado a pagar 26 anos de prisão, sem direito a fiança.

Minha mãe, está arrasada e, Extremamente, decepcionada com tudo isso.

Entro em meu carro, depois de sair do trabalho e, dirijo rumo a penitenciária que Kevin está.

A viagem até lá, durou mais ou menos uma hora, até que finalmente chego. Estaciono o carro e saio.

Sou liberado e entro. Aviso que vim para visitar meu irmão e então, me levam para a ala de visitantes.

Me sento na cadeira, a espera de Kevin, que chega depois de alguns minutos. Ele me olha e sorri sarcástico, se sentando na cadeira a minha frente.

Kevin: Se veio aqui para rir da minha cara, faça e vá embora! -Falou, me olhando.

Oliver: Não vim aqui para rir de você, Kevin. Mamãe pediu para saber como estava. Na verdade, ela queria vir, mas, eu jamais permitiria que ela pisasse num lugar como esse. -Kevin gargalhou e se encostou na cadeira.

Kevin: Isso é ridículo.

Oliver: Ridículo é tudo o que fez! -Esbravejo o fitando nos olhos- Ridículo, é essa sua postura, mesmo, sabendo que só faz merda! Tem idéia de como a mamãe está? Porra Kevin, acabamos de perder o papai!

Kevin: Isso, Oliver! Me humilha mais. Confirma mais ainda que sou a ovelha negra da família, o que destrói tudo que vê pela frente. O câncer que corrói de dentro para fora! -Vomitou irritado as palavras.

Oliver: Então você quer que eu te chame como? O anjo? Herói? Oh mestre, louvado seja! -Digo irônico.- Do jeito que age, Kevin, eu sinto muito por isso, mas o torna sim a destruição da família! Você tinha tudo para ser um dos pilares dela, a estrutura mais forte. Daí o que você faz? Tenta me matar? Mentir? Forjar? -Descarrego tudo o que sentia e, ele, ouvia calado.

Eu precisava dizer essas palavras para ele. Ouvia pior da boca de Kevin, coisas absurdas sobre mim e nunca retrucava, apenas engolia. Agora era minha vez, porém, o que dissera eram verdades.

ME AME INTENSAMENTEOnde histórias criam vida. Descubra agora