CAPÍTULO 91

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Verônica 🦋

Merda! Merda! Merda!

Como ele descobriu que continuo investigando o caso?

Mark estava contando que eu ja havia enviado o caso solucionado, mas eu não fiz e agi pelas costas dele. Por motivos óbvios, claro, agora ele era um suspeito para mim.

Verônica: Eu disse que esse era um caso que precisaria de uma investigação especial, não posso mandar um a pessoa que, talvez, seja inocente. -Digo me aproximando de Mark e o encarando nos olhos.

Seu olhar era de fúria e eu não conseguia ao certo supor o que se passava pela cabeça dele.

Oliver: Eu não entendo. Não deveria apoia-la nisso? Investigar cem porcento o caso para ter um resultado perfeito. Não é o mais importante para a promotoria? -Questionou, mas Mark continuou com seus olhos colados aos meus.

Mark: Não quando as provas estão apontando o culpado. Nós só perdemos mais tempo procurando algo que já está claro. Enquanto isso, ele está solto e pagando os melhores advogados.

Verônica: Isso não vai fazer diferença, se a verdade vir a tona, Mark! -Vomitei as palavras, com a intenção de intimida-lo.

No mesmo instante, Mark ficou vermelho de raiva. Na hora senti uma ardência na lateral do rosto, ele havia me batido.

Em questão de segundos, vi Oliver empurra-lo, fazendo com que caísse no chão.

Oliver: FICOU MALUCO, PORRA! -Gritou se aproximando de Mark, e socando seu rosto.

Ainda meio desnorteada, coloquei a mão na região sentindo uma ardência.

Os seguranças ao avistarem a cena deles rolando no chão, correram na direção e os separaram.

Mark ao se levantar, parecia desnorteado e confuso. Acho que entendeu o que acabara de fazer.

Mark: Verônica... -Falou, tentando dizer algo.

Oliver: Cala a porra dessa boca. Isso não vai ficar assim! -Disse, querendo ir para cima de Mark de novo, mas é impedido pelos seguranças- Verônica, você está bem? -Perguntou, me segurando pelo rosto e tirando meus cabelos do rosto.

Eu apenas acenei que sim com a cabeça, mas permaneci calada. Aquilo me deixou estática.

Mark: Me desculpe, eu me descontrolei...

Oliver: Não! -Disse o interrompendo- Se justifique para a polícia! Vem, vamos embora!

Oliver me colocou dentro do carro e fechou a porta, em seguida entrou. Ele deu partida no veículo e saímos de lá.

Oliver: Tem uma delegacia perto daqui. -Disse enquanto dirigia.

Verônica: Não! -Falei e senti seu olhar questionador sobre mim- Eu tenho uma forma muito melhor de acabar com ele, mas isso não vai acontecer agora. -Digo me virando para encara-lo. Oliver me olhava confuso, com certeza, queria entender o que se passava em minha cabeça- Vamos jantar, estou com fome!

Oliver: Mas, Verônica...

Verônica: O jantar vai ser onde? -O interrompo, mudando o assunto e fazendo com que esquecesse a idéia.

Oliver soltou um suspiro frustrado e, em silêncio, fez o primeiro retorno que viu.

ME AME INTENSAMENTEOnde histórias criam vida. Descubra agora