Quando seu pai adoece, Oliver volta para os Estados Unidos. O que ele não esperava é que essa volta, viraria sua vida de cabeça para baixo.
Jorge, seu pai, o coloca no comando da CoC, o deixando como o novo dono oficial. Oliver, se vê encurralado e...
Chego, Finalmente, em casa. Fecho a porta, depois de entrar e começo tirando meus sapatos e os deixando num canto.
Puppy correu até mim e pulou em minhas pernas de alegria. Ela chorava e abanava seu rabinho pedindo para que eu a pegasse no colo.
Verônica: Vem meu amor! -Falo a pegando.- Quanto amor, meu Deus!
Puppy me lambia e se mexia muito em meu colo, demonstrando sua felicidade. Me sinto tão mal por deixá-la só, durante o dia todo. Por isso, que quando estou em casa tento, ao máximo, dar atenção.
Coloco ela no chão e começo a limpar seu cantinho, troco os tapetes higiênicos, a água, encho seu potinho com ração e, enquanto, ela come acaricio sua cabecinha.
Caminho até minha estante e pego uma garrafa de vinho, em seguida, alcanço uma taça e vou para a sala. Sento no chão, ligo a tv, coloco a bebida na taça e bebo do líquido.
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Passava filme de terror, decido assistir aquilo mesmo. Mesmo que hoje tenha sido um grande dia, minha noite com certeza, será como todas as outras. Eu só.
Flashback 💭
Oliver: Isso é solidão, ela corrói por dentro. É como um antídoto tóxico. Você vai guardando, guardando... Até não aguentar mais, fazendo com que exploda e esse antídoto se espalhe pelo seu coração e, o devora.
Flashback off 💭
Essas palavras de Oliver invadem minha mente.
Verônica: Solidão...
Levo um susto ao ouvir meu celular tocar. Pego o aparelho e suspiro ao ver que era Madison.
~Verônica: Fala! -Digo atendendo.
~Madison: Bora beber. Tô chegando aí. -Fala sendo direta.
~Verônica: Quê? -Indago franzindo o cenho.
~Madison: TO CHEGANDO AI! -Grita e desliga.
Verônica: Mas eu já estou bebendo. -Falo olhando o celular, depois, que Madison desligou.
Minutos depois, a campainha toca. Me levanto e ando até a porta para abri-la.
Madison: O que tá fazendo? -Pergunta entrando, assim, que abro.
Verônica: Assistindo Tv...
Madison: Aí adoro esse vinho -Diz e vira a garrafa na boca, bebendo do líquido. Encarei aquilo embasbacada.
Verônica: Que isso, Madison? Vai me deixar sem -Brigo com ela, tirando a bebida de suas mãos.- Por que está assim?
Madison: Acho que estou apaixonada, Verônica! -Confessa me olhando- O pior aconteceu -Disse fazendo drama, se jogando no sofá.
Encaro ela com cara de poucos amigos, pois, já imaginava.
Verônica: E qual o problema disso?
Madison: O problema está aí, Verônica. Apaixonada? Logo eu?
Pensando bem, faz sentido. Madison sempre foi aquela pessoa desapegada e difícil de se relacionar sério com alguém. Ela só namorou 1 vez em seus 29 anos de vida e, o relacionamento durou 6 anos, ela quase casou, inclusive.
Madison é 8 ou 80. Quando se apaixona é pra valer e durar, caso contrário, prefere ficar só e aproveitar a vida de solteira.
Verônica: E como descobriu isso?
Madison: Eu vi aquele filho da puta, abraçando uma mulher no restaurante. Fiquei puta!
Verônica: E você ficou com ciúmes? -Ela balança a cabeça confirmando.- E tá mal por ter visto isso? -Ela balança a cabeça novamente.- E o que quer fazer?
Madison: Bora no Loues? -A olho sem responder- Por favor!
Verônica: Tá. Mas, vamos voltar cedo -Digo levanto o indicador.- Vou só tomar um banho rápido e vestir uma roupa.
