ME AME INTENSAMENTE

CAPÍTULO 28

Verônica 🦋

Levamos um susto, quando o elevador começou a descer. Oliver e eu, nos separamos, arrumamos nossas roupas e eu, dei um checada no batom.

Graças a Deus, não usei vermelho hoje.

Oliver me encarou e sorriu de lado, fiz o mesmo e pisquei um dos olhos para ele.

Oliver: Está me provocando, promotora Verônica?! -Indaga, franzindo a testa.

Verônica: Eu? Mas eu não provoco, não tenho tempo para isso. Eu vou e faço. -Respondo e mordo o lábio inferior.

Oliver sorriu, encarando minha boca. Eu sei o que ele queria.

A porta se abre. Havia algumas pessoas lá e agora, elas nos encaravam. Arregalo os olhos ao ver o promotor geral.

Segurança: Vocês estão bem?

Oliver: Ah... Sim! Obrigado!

Mark: Promotora Espinoza? -Indaga me olhando.

Verônica: Sim? -Ah meu Deus, o que foi? Será que ele está desconfiado de algo? Se souberem que estava beijando Oliver no elevador do ministério público, em hora de trabalho, eu tô fudida.

Mark: Sinto muito pelo ocorrido. Vocês poderiam ter se machucado. Darei a você o resto do dia de folga. Vá para casa e descanse. -Meu subconsciente, ficou surpreso ao ouvir isso. Mas eu precisava fingir naturalidade.

Verônica: Ah, obrigada promotor. -Digo, sorrindo fraco.

Mark: E o senhor? Não trabalha aqui. -Pergunta dessa vez, para Oliver.

Oliver: Ah, não. Sou Oliver Bellini, prazer! -Fala o cumprimentando e estendendo a mão para Mark.

Mark: Bellini? Filho do Jorge, dono da CoC? -Indaga, pegando na mão de Oliver.

Oliver: Isso mesmo.

Mark: Olha só! Eu conheço seu pai, estudamos na mesma faculdade.

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Oliver 🖊️

Mark me arrastou até seu escritório, o que me fez xinga-lo mentalmente, pois, eu queria ir embora com Verônica.

Mark: Então, Jorge passou a presidência para você? -Pergunta, ao chegarmos em sua sala e sentarmos no sofá de couro preto, localizado no centro dela.

Oliver: Sim! Meu pai já está bem avançado na idade. O trabalho e responsabilidade que a empresa exige estava deixando ele muito exausto.

Mark: Eu imagino. Jorge é bem mais velho que eu. Ele até que aguentou muito. Aquele homem é de ferro! -Diz, se levantando e caminhando até uma copa, onde ficavam bebidas- Aceita um whisky? -Diz, colocando o líquido em um copo.

Oliver: Não, obrigado! -Respondo simpático- Mas aceito uma água. Aquele elevador chegou a 50°C. -Digo, indo até o bebedouro que tinha ao lado da copa.

Mark: Imagino o inferno que deve ter sido ficar lá dentro. Bom, se bem que, não deve ter sido tão ruim, já que você ficou preso com a promotora Espinoza -Franzo o cenho confuso.

Oliver: Como assim?

Mark: Ah! Qual é, senhor Oliver! Aquela mulher é muito gostosa! -Falou fazendo gestos com as mãos. O que me deixou levemente incomodado.

Apenas fiquei o encarando, calado. Ele é desses que dá em cima das funcionárias?

Oliver: Verônica é sim uma mulher bonita, mas isso não me dá o direito de me aproveitar dela. -Falo e ele me olha sério.- E o senhor devia ter um pouco mais de respeito em suas palavras. Não deveria se referir a uma mulher com modos tão ofensivos! -o repreendo. Mark soltou um riso sarcástico e encarou os pés.

Mark: Você a conhece? -Pergunta, me olhando novamente e arqueando uma das sobrancelhas.

Oliver: Sim, me encontrei com ela algumas vezes, inclusive, ela ganhou um caso em que meu irmão advogava.

Mark: O caso dos irmãos? Entendi. -Falou, balançando a cabeça positivamente.