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Havia muitas coisas que S/n não sabia, uma delas é que Rafe ainda tinha problemas com o pai, mas mesmo assim Rafe faria de tudo por seu pai, ele não conseguia evitar, era mais forte do que ele. No início ele realmente achou que poderia ser uma pessoa melhor e diferente, mas ele mergulhou de cabeça em quem ele realmente era, mais parecido com o pai, muito mais do que ele gostaria.
Não defendendo ele, jamais, mas teve um momento em que Rafe se perguntou porque iria fazer aquilo, S/n era legal, por mais que els brigasse com ele o tempo inteiro, fora a tensão sexual que era real, e o desejo dele por ela, pode parecer clichê mas teve um momento que ele realmente poderia ser essa pessoa melhor e não continuar com que o seu pai queria, e continuar de fato com o plano que "elaborou" com S/n, ele negou, ficou ansioso, picos de estresse, longe dela é claro, e voltou com o uso de drogas quando foi chegando cada vez mais perto o dia em que ele a trairia.
Mas ele não conseguiu, a devoção por seu pai era maior do que qualquer coisa que ela tentasse por na cabeça dele, ele sabia o quão errado isso era, de fato não sabia porquê isso era tão importante para Ward, mas mesmo assim o seguiu cegamente quando chegou a hora.
E mesmo assim ele não seria capaz de machuca-la, bom, pelo menos isso era verdade, ele não tinha coragem, e foi onde teve espaço para a entrada de Theo, o garoto incrivelmente lindo e misterioso de Charleston que ela teve um lance de poucos meses. Está se perguntando o que ele tem com essa história toda? Está esperando um plot twist do tipo, hmm ele é filho do ward... não, ele é primo dela de sexto grau... ou melhor, filho perdido do big John (isso seria nojento)... Então... nenhuma dessas opções, o que ele é mesmo, é a pessoa certa na hora certa, ou errada, tanto faz, digamos que foi um achadinho do Ward, Theo tinha curiosidade, Ward dinheiro e S/n mais ainda, o que seria algumas tranzas perto disso?, a oportunidade perfeita de ser bem pago pra alimentar o vazio ou sei lá o que, que tinha dentro dele, foi apenas isso.
A curiosidade dele de saber mais sobre ela, Clara e Bob que chegaram na cidade do nada, e sumiram do nada, e voilá, alguém que tem a disposição e a capacidade pra fazer realmente o que é preciso pra arrancar tudo dela.

-Eai? Vai ser do jeito fácil ou do jeito difícil ? -Theo disse indo na direção dela.

-Eai? Você virou a vadia dele? -S/n disse e começou a se afastar a maneira em que ele chegava perto dela, mas a corrente que prendia seu pé a impediu.

-Qual é S/n sabe que pode sair daqui logo, é só começar a falar. -ele senta perto dela na cama.

-Você sabe que não me assusta, eu não vou falar...

-Ta ok... -Theo disse apanas puxando ela pelo braço com força colocando ela sentada numa cadeira que tinha ali perto da cama, amarrando suas mãos para trás. -Lambra que você está me obrigando a isso. -Theo disse dando com a parte de trás da sua mão no rosto dela, o qual ficou vermelho na mesma hora e ela riu.

-Sabe que vai ter que fazer melhor do que isso se quiser arrancar algo de mim. -ela disse apenas, ele segurou forte seu cabelo puxando sua cabeça para trás.

-Pode deixar meu bem, o que eu tenho é tempo. -ele disse perto do seu rosto, voltando para a frente dela e agora a acertando com outro tapa forte no rosto, pegando em seu nariz que agora sangrava.

-Nossa... eu gostava quando você fazia isso mas em outro lugar... -ela passa a lingua no sangue que escorreu do seu nariz e debochava dele que ficava cada vez mais nervoso.

-Não me provoque s/n. -ele andava de um lado para o outro.

-E o sexo nem era tão bom assim... -ela disse e ele a acertou com um soco no rosto, ela apagou por um segundo e voltou rindo. -Nossa... homens são sempre tão frágeis assim? -ela sussurrou.

-Chega de conversa fiada, se você não quiser morrer, você vai me falar agora onde está o dinheiro, e tudo que o Cameron precisa... -ele a segurava pelo pescoço.

-Vá em frente, faça o que quiser, eu... não... falo. -ela sussurrou mais uma vez, o que foi suficiente para ele voltar com as agressões, agora sendo muito mais violento do que antes, e Rafe ficou no andar de cima fingindo não ouvir nada, lutando contra um extinto estranho dentro dele de ir la evitar, mas o que está feito, está feito!

E Theo repetiu tudo isso pelos próximos dois dias...

•••

Enquanto isso em Outer Banks depois que Topper entregou a carta a John B, eles deram início a uma discussão sobre quem iria ou não atrás delas, e todos eles queriam ir, afinal todos eles tinham uma passagem.

-Você não vai. -JJ gritou com Topper.

-E quem vai me impedir? Você? -os dois se aproximam prontos para começar uma briga.

-JA CHEGA. -gritou Kie ficando entre eles. -Parem de brigar, só estamos perdendo tempo brigando, a gente não sabe o que ela está passando lá, ou nem se ela está viva, vocês vão brigar pra quê? Ela é nossa amiga, irmã do John B, que é nosso amigo e isso só está piorando as coisas, nós amamos ela então poupem a briga e vamos logo pegar nossas coisas e ir buscá-la. -Kie parou tomando folego e todos ficaram parados olhando para ela. -Vamos se movam. -ela diz e eles começam a correr para arrumar as suas coisas para irem em busca da amiga deles.

-Nos encontramos no The wreck as 17:00 não se atrasem. -Disse Sarah para que todos pudessem ouvir.

•••

John B ouviu o seu celular tocar e achou estranho porque nunca recebia ligações do Bob.

-Oi Bob. -John B atendeu a ligação e formulava as palavras em sua mente para contar ao Bob o que havia acontecido.

-É... oi John, estou ligando para s/n, mas ela não atende... ela está ai? -Bob parecia estranho.

-Ela... aconteceu alguma coisa?

-Eu não sei como te falar isso... mas eu... encontrei a Clara.

-Encontrou... a minha... mãe? Onde? Onde vocês estão? -John B perguntou eufórico.

-Primeiro me fala onde S/n está...

-Ela foi até Bahamas com Rafe Cameron, atrás da nossas mãe. -John B explicou tudo sobre a viagem e a carta, o que fez Bob quase pirar, ele estava em Nassau nas bahamas, e daria um jeito de encontra-la.

-Porque você deixou ela ir sozinha...

-Eu não tive como impedir, ela não me falou nada, eu literalmente acabei de receber a carta... Bob se ela estiver morta eu não vou me perdoar, nos estamos indo pra lá hoje atrás delas... alias você ja encontrou a mãe, como ela está?

-Então Johnny... me desculpa... eu não cheguei a tempo, seja lá o que contaram para S/n era mentira... eu... eu encontrei a Clara, e eu sinto muito, eu sinto muito mesmo, mas quando cheguei ela não... ela não resistiu.

Clara estava realmente morta.

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(Olar... voltei, me desculpem a demora, minha irmã veio ficar comigo esses dois dias, ai eu fiquei dando atenção a ela... mas estou de volta... me digam o que estão achando.
Obrigada por ler até aqui.
Bjs.
-M🦋)

SOME LIES. obxOnde histórias criam vida. Descubra agora