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Eles chegaram a noite e esperaram o Bob chegar no lugar marcado, era a primeira vez que John B iria ve-lo, e pelo menos se lembrar disso.
Sarah reconheceu o lugar e sabia que o pai dela tinha uma casa ali, mas não comentou nada, pois achou irrelevante e meio óbvio de mais, mal sabia ela que era exatamente lá que sua amiga estava...

Bob os separou e deu a cada um uma função, nada de mais, "só não chamem atenção, e não façam nada estúpido", JJ estava nervoso porque Bob era quase que o "sogro" dele... ou era.

-Qual de vocês é o JJ? -Bob perguntou e Topper e Pope apontou para o JJ- Mmm, se tudo acabar bem, depois daqui a gente vai conversar. -Bob disse apenas.

-Sim senhor. -JJ disse, talvez tenha sido o único adulto que conseguiu colocar medo na sua voz, enquanto Pope, Topper e John B prendiam a risada...
Eles esperaram algumas horas para noite adentro, esperaram a cidade ficar mais calma até eles decidirem se era uma boa idéia voltar pelos lugares que Bob passou antes de encotrar o corpo da Clara, inclusive era uma coisa que ele não queria falar, John B não merecia saber esse tipo de informação, acho que ninguém merece...
Depois de algumas horas JJ sentiu o seu celular tocar, e ficou surpreso por ter internet, mas seu coração quase parou quando notou de quem era a mensagem.

Mensagem: Best part 😻

[LOCALIZAÇÃO 📍]

Ele então avisou a todos que estavam amontoados nas duas camas de casal de um quarto de hotel barato.

-Pode ser uma armadilha. -Bob disse.

-Deixa eu ver. -Pope pegou o celular da mão de JJ, colocando a localização no Notebook de Bob que estava na mesa, fazendo assim a localização ficar mais precisa e maior. -Estamos perto. -Pope disse.

-Meu pai tem uma casa ai... -todos olharam para Sarah e quase em conjunto pergutaram porque ela não disse antes. -Pensei que eles não seriam tão óbvios.

-É aqui? -Pope perguntou e a rua da casa aparecia no google maps.

-É ai mesmo. -Sarah confirmou.

-Se ela conseguiu mandar a mensagem, quer dizer que ela ta viva, devemos ligar pra avisar que estamos aqui... -Kie disse pegando o celular dela e ligando para S/n.

●●●

Na casa, S/n ainda se concentrava no cadeado e ja tinha entortado dois grampos, ela começava a ficar desesperada, e as lágrimas ja molhavam seu rosto enquanto ela tremia.

-Por favor abre.. -ela estava na sua terceira tentativa.

-Você tem que parar de chorar. -a voz de Clara a assustou.

-Eu não consigo... eu não vou conseguir sair daqui. -S/n deita na cama cansada.

-Tente de novo... vamos, ele te ensinou, não é tão difícil. -a voz de Clara soava dentro da sua cabeça mais uma vez.

-Eu não consigo...

-Sim você consegue, levante e tente de novo. -A voz de Clara gritou, e S/n obedeceu tentando de novo, mas tremia muito. -Como se lida com essa situação? ... Vamos fale comigo...

-Sem... sem emoções.

-Então porque você ainda está chorando e tremendo? -Clara perguntou, S/n respirou fundo de olhos fechados e quando soltou o ar se concentro em não deixar lagrimas cairem e não tremer mais, e com mais calma ela girou algumas vezes o grampo até ouvir o clic e finalmente estava livre.

-Mãe... eu consegui. -ela olhou em volta e percebeu que estava sozinha, mas se agarrou na ideia de que a encontraria la fora, então levantou da cama subindo as escadas de vagar e tinha que usar mais uma vez os grampos para abrir a porta, dessa vez foi mais fácil, ela começou a tratar tudo com mais frieza e ignorando todas dores que sentia por seu corpo.
Todas as luzes estavam apagadas, e a única iluminação era a que entrava pela janela, as luzes do jardim e a luz da rua, que era pouca, mas o suficiente para saber onde estava pisando.

Ela foi em passos apressados até a cozinha e procurou nas gavetas algo que pudesse usar em sua defesa, ela pegou uma faca média e a prendeu no short ao lado da cintura, foi até a porta que dava na garagem que fez um bip quando ela abriu, e quase deu para ouvir em toda casa, mas ela assim continuou procurando por ali algo maior, e achou um machado, esse povo é assustador, quem tem um machado desse tamanho na garagem de casa, ela tentou pegar, mas era um pouco pesado, ela basicamente teria que arrasta-lo, então desistiu dele, e viu um taco de basebol e o pegou e voltou para dentro da casa.
Ela podia muito bem atravessar a sala enorme, o jardim imenso, e dar um jeito de pular o portão, ou o muro, mas estava tão cega de ódio que queria fazer algo a respeito, então ela ouviu passos no andar de cima e voltou correndo para o porão fechando a porta rápido e se escondendo ao lado da escada...

E foi pela ligação da Kie que fez o celular da S/n vibrar enlouquecido contra a madeira do guarda roupas, Theo ja estava indo ver porque a garagem tinha bipado, sabe o que dizem que o diabo tem uma boa audição, ele teve, e também ouviu o celular vibrar, ele seguiu o som e achou ele embaixo de algumas roupas e a foto da S/n com Kie e Sarah estava na tela enquanto chamava, ele recusou a ligação e conseguiu ver a mensagem que S/n tinha mandado a JJ com a localização, ele então jogou o celular no chão que dividiu-se em dois, e então foi até o porão com passos pesados, e descendo as escadas ja conseguia ver a cama vazia, ele foi até ela, e quando se virou só percebeu algo atingindo com força sua cabeça, ele cai no chão um pouco tonto.

-Sua desgraçada... -ele põe a mão na testa e sente o sangue, e ela o acerta mais uma vez no mesmo lugar e ele apaga, ela consegue arrastar o corpo dele com dificuldade até perto da cama e prender o pé dele com o cadeado... ela não percebeu ele acordando, talvez precisava de um pouco mais de força para ele apagar por mais tempo, então ele só esticou o braço e agarrou o tornozelo dela que cai no chão e ele consegue puxar ela para perto ficando encima dela a acertando no nariz mais uma vez, dessa vez ela tinha certeza que havia quebrado, ou se era possível quebrar o nariz duas vezes.

-Achou que podia me vencer? -ele diz com as mãos em volta do pescoço dela, que tenta desesperadamente se soltar das mãos dele, mas ele era muito mais forque que ela, e nem se movia com a força que ela fazia para se livrar dele, ela ja estava perdendo quase todo o ar, que com dificuldade esticou a mão a lateral da cintura puxou a faca que pegara na cozinha, levantou o braço e a enfiou na lateral do pescoço dele, fazendo espirrar sangue para todo lado, ele finalmente a soltou e levou as mãos ao próprio pescoço tentando segurar o sangue enquanto engasgava com o próprio.
S/n tossiu algumas vezes e recuperou o folego e volto para Theo que estava deitado no chão ainda com as mãos no próprio pescoço.

-Queria ter mais tempo aqui, mas você não me deu opção, eu disse que arrancaria sua cabeça. -ela falou subindo nele vendo seus olhos agora tomados de medo enquanto ele perdia mais e mais sangue, ela enfiou a faca no mesmo lugar e rasgou a garganta dele de um lado ao outro, ela realmente queria arrancar a cabeça dele por licença poética e dramática, mas era muito mais difícil do que ela pensou que seria.
Ela se afatou agora do corpo morto de Theo se sentando no chão ao lado dele, tentando se acalmar da adrenalina do que acabara de fazer, e ao invés de ser o seu próprio sangue em seu corpo, agora ela o dele, e ela estava pronta para ir atrás do Rafe.

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(Ueepa, voltei ueheueheue
Gnt to me sentindo adorável irru...
Vamos lá, tenho que falar umas coisas com vcs sobre a fic, eu demorei mais q o normal pra atualizar, pq eu estou em negação pq estamos chegando no fim, infelizmente... na real ainda falta um pouco, mas eu ja estou ficando afetada 🥺... e então queria saber do que vcs acham de uma fic focada no Rafe?? Vi que alguns de vcs estavam enlouquecidos com isso, eu ja tenho a ideia, só falta escrever, me dê suas opiniões, caso forem positivas, quando terminar SL sou início a outra 💕
Estou bem triste, mas ainda temos um caminhozinho até o fim, espero que estejam gostando, me perdoem pela demora 🙃🙃
(Ps: vamo falar sobre o contato no celular do JJ a S/n ser "best part" fiquei muito boiolinha pq eu estava ouvindo best part na hora ueheuehe)

SOME LIES. obxOnde histórias criam vida. Descubra agora