Freeze Frame.

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Juliette Freire Point Of View.

Quinta-feira.

— Eu não vou acordar a Sarah só pra você falar com ela. — Respondi.

Mas, Ju... — Minha irmã choramingou do outro lado da linha. — Eu quero falar com ela sobre um filme que vi!

— Problema seu. Fale comigo. — Bocejei tentando fazer minha irmã entender que ela havia me acordado e que não iria apenas me fazer de atendente!

Eu quero falar com quem entenda!

— Você não pode ligar outra hora, Clara? — Perguntei fechando os olhos.

Não!

Bufei e olhei para o lado encontrando Sarah com os olhos semiabertos.

— Minha irmã quer falar com você. — Sussurrei já colocando o celular no ouvido dela.

— Oi, Clara... — Sarah falou com a voz rouca por conta do sono e sorriu me fazendo sorrir também. — Foi? Nunca vi esse... Me conta. — A voz dela estava completamente arrastada e eu não consegui resistir. Aproveitei que ela estava virada com a barriga para cima e cheguei mais perto passando um braço por sua barriga. — Sei... Aham... — Ela riu e tentou tirar meu braço, mas não deixei. — Certo. E o que acontece depois? — Ela perguntou parecendo estar interessada e sem esperar passei minha mão por seu moletom para rapidamente deixá-la debaixo dele. — Sei... — Ela disse me encarando e me dando um sinal silencioso para que eu parasse, mas fingi não entender e passei minhas unhas de cima para baixo na pele dela. — Ma-mas eles... — A voz dela falhou e foi necessário pigarrear para continuar. — Mas eles conseguem no fim? — Falou como um robô ao mesmo tempo em que seu estômago trincava sob meus dedos. — Juliette! — Ela sussurrou em repreensão.

— Acho melhor você prestar atenção aí. — Apontei o celular que ela segurava e ela revirou os olhos.

— Sim, Clara. Estou entendendo tudo. — Amansou a voz e eu ri já pensando no que faria a seguir.

Mordi meu lábio inferior, sorri para Sarah que franziu o cenho para mim e me enfiei debaixo da coberta. Tirei minha mão que estava na barriga dela e logo a substituí por minha boca. Os músculos dela relaxaram por um segundo para então travarem mais uma vez.

— Aham. Prometo que sua irmã vai assistir também. — Disse com a voz engasgada.

Ri com a reação, não resisti e mordi a barriga dela.

— Ouch! Isso doeu! — Ela segurou minha cabeça e puxou-me para cima ainda falando ao telefone. — Clara, preciso desligar agora. Ok. — Se despediu da minha irmã enquanto eu mordia o queixo dela. — Tcha-au. — Ela desligou apressadamente. — JULIETTE!

Se ela soubesse que me olhar como se eu fosse uma louca pervertida só me deixava mais louca e pervertida, ela não me olharia assim.

— Desculpa. — Pedi vendo-a reprimir um sorriso. — Eu meio que não resisti. — Ri passando meu nariz pelo moletom dela e apoiando-me sobre os cotovelos.

— Você sempre me morde! — Ela contorceu a boca indignada.

Meu Deus... Como ela fica linda fazendo essas carinhas fofas e ao mesmo tempo irritadas.

— É bom. — Cheirei o pescoço dela deixando que meu nariz vagasse por aquela pele e mordi o maxilar dela de leve.

— Ai! — Ela puxou o rosto para longe de mim e eu reclamei. — Chega! — Senti os braços dela me rodearem e me jogarem no colchão, em seguida Sarah passou por cima de mim e se levantou.

Parece Mais Fácil Nos Filmes | Sariette.Onde histórias criam vida. Descubra agora