(era isso que você queria bolsonario?)
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○izana junta nossos corpos e eu paro o beijo preocupada.
- você é louco? você tá todo machucado!
izana- eu não me importo de sentir dor, se for por uma causa boa.
- você é um idiota.
izana- guardou meus brincos?
- sim.
izana- você é um neném, mesmo.
- não sou um neném.
izana- claro que é, você adora mamar.
- para de ser babaca - digo rindo e vejo que ele parou me olhando - que foi izana?
izana- você gosta do meu irmão né?
- que? - digo meio surpresa por ele estar perguntando isso do nada.
izana- que tal a gente fingir que namora?
- pra que?
izana- pra fazer ciúmes no meu irmão, porque mais? só que tem duas condição.
- qual?
izana- primeira, não vai envolver sentimentos. segunda, transa garantida.
- você é bem engraçado né? não quero.
izana- não quer agora, uma hora você vai aceitar.
- você que acha.
izana- eu sei.
- você é um poeta calado.
izana- nossa neném, assim você mágoa.
- tenho que ir.
izana- pensa na minha proposta neném - diz e me da um selinho.
- já dei minha resposta. - digo e vou saindo, mas sinto um tapa na minha bunda dou uma pequeno sorriso e saio.
pego meu carro e decido ir em uma barraca de bolinho de arroz.
chegando na minha barraca preferida, faço o pedido e fico sentada.
baji- s/n?
- baji? o que faz aqui?
baji- vim comer alguns bolinhos..
- entendi..
baji- posso me sentar com você?
- ah, claro - digo e ele se senta na cadeira do meu lado - eu sinto muito por aquele dia..
baji- tudo bem, você estava certa.
- mesmo assim, eu não deveria ter feito isso..
baji- como já disse, não tem problema gatinha - diz com um sorriso - os bolinhos ficam por minha conta.
- não precisa..
baji- lógico que precisa - diz.
- então, tudo bem - digo rindo.
ficamos conversando e nossos pedidos chegam.
- eu amo bolinho de arroz, é meu favorito.
baji- o meu também.
- então temos algo em comum.
baji- realmente.
- meu pai sempre fazia pra mim - digo sorrindo com a lembrança.