Sol

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Hei, hei, hei!

Demorei para voltar por uma série de motivos que não adianta mencionar agora, e peço muitas desculpas por isso.

O capítulo está muito lindoooo, e tenho a certeza que vocês irão amar.

PS1: Para quem já quer ver a Anahí e o Alfonso juntinhos, eu peço um pouquinho mais de paciência. Preciso primeiro construir uma ligação forte entre os dois, desenvolver um pouquinho mais a personalidade de cada um, para depois tudo ficar perfeito ok?

PS2: Para quem está esperando a atualização de D?TV, eu peço um pouquinho mais de paciência. O meu bloqueio criativo para essa fic está em alta, e eu estou tentando deixar o capítulo perfeito para vocês. Não desistam, ok?

Beijinhos, e boa leitura!

.....

Sol.

Era exatamente o que eu sentia tocar meu rosto. Raios de sol, como se estivessem dando-me as boas vindas pelo inicio de mais um dia. O vento frio entrava pela janela, balançando as cortinas de coloração escura e também os fios do meu cabelo.

Precisei de cinco minutos para me situar ao ambiente, e perceber que não estava em minha sala, e muito menos no meu sofá. Conseguia sentir o cheiro dele impregnado até no ar que respirava.

_ Um novo carregamento.- Alfonso falou ao entrar na sala. Ele olhava para o relógio em seu pulso direito. E eu me perdi, olhando para ele da cabeça aos pés.- Preciso de um novo carregamento de clássicos da literatura inglesa, e que vocês enviem para mim o que ficou pendente no último.- Ele falava concentrado, o celular preso na orelha, e a mão esquerda dentro do bolso da calça social preta. Poderia ver os cachos negros brilhando através do sol, implorando para serem tocados com carinho.

Ele estava bonito.

_ Já acertamos tudo com a sua secretária, senhor.- Ele olhou para mim, e a única coisa que fiz foi erguer o polegar e balançar a cabeça como se estivesse lhe desejando um bom dia. Teria me sentido um pouco idiota e retardada por agir daquela maneira se ele não tivesse sorrido para mim.- Está certo, muito obrigada.- Finalizou desligando o celular o colocando por cima da mesa de jantar, andando em seguida até mim.- Buongiorno bella.- Tom doce como chocolate, olhos de menta fixos em mim.

Sorvete!

_ Olá...- Murmurei um pouco perdida em meus próprios desvaneios.

Afinal, não eram todos os dias que acordava e tinha uma imagem daquelas para olhar... apreciar, guardar. Normalmente era obrigada a olhar para o rosto contorcido da minha amiga, por ter acordado cedo.

_ Eu poderia mesmo me acostumar com isso.

Sua fala me fez arregalar os olhos.

Wow...

Senti o meu rosto queimar, sangue se acumular em minhas bochechas, e precisei desviar o olhar antes que derretesse feito sorvete. Oh, droga... Ele estava falando de mim, não estava?

Quando voltei a olhá-lo, Alfonso sorria, o lábio inferior preso entre os dentes, aqueles olhos que tanto me fascinavam fixos em mim... Sempre em mim, como se não tivesse nada mais bonito de se olhar.

_ E-eu... Eu acho que preciso ir embora.- Falei em uma tentativa clara de fugir do assunto.- Deixei a minha mãe preocupada, e não gostaria de... você sabe.- Balancei a cabeça lembrando das últimas palavras da Maite.

_ Pelo menos tome o café da manhã comigo.- Sugeriu, a voz ecoando baixa e ao mesmo tempo tranquila.- Que tal você me levar para provar os pães de queijo na cafeteria do seu amigo?

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