You are my ''us''

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Hello Pessoinhas do bem. Como vocês estão?

Eu voltei depois de quase um Século. O capítulo está lindo, e se não me engano faltam apenas mais dois ou três antes do final da minha FIC favorita. E antes que eu me esqueça, o HOT anterior provavelmente foi o último da FIC, eh eh.

Vou deixar as notas para o finalzinho.

PS: Não deixem de comentar, perdoem-me pelos erros, e nos vemos no próximo.

...

Narradora Point Of View

O azul fixou o teto do quarto, meio grogue, um tanto irritado. Respirou fundo ao ver que o lugar ao lado do seu na cama se encontrava completamente vazio, embora levemente desarrumado. Chegou até a pensar que tudo fora um puta sonho, mas a dor em cada músculo do seu corpo e a dificuldade até de engolir em seco fizeram-na ter a certeza de que ele realmente estava ali e que tudo de que se lembrava realmente acontecera.

O cheiro dele estava impregnado em cada canto do quarto, em cada palmo do seu corpo.

Suspirou, sentindo uma ardência familiar em seu pescoço. As lembranças do dia anterior vinham em flashes. Lembrava-se de ter o pescoço preso pelos dedos dele e que em algum momento até se ofereceu para que ele repetisse o ato, mas o resto vinha apenas como uma lembrança muito distante. Os gemidos dos dois, as palavras... Não parecia algo que ela normalmente faria.

_ Meu Deus, eu estava muito louca.- Murmurou em um fio de voz. Permaneceu largada na cama, os olhos fechados enquanto pensava, até que o celular tocou sinalizando uma nova ligação.

Era Maite.

_ Você está trasada.- A morena murmurou direta, sem bom dia ou quem sabe um "como vai amiga?".

_ E-eu...- Pigarreou.- Não lembro de ter combinado alguma coisa com sua excelência.- A voz dela estava horrível, sejamos honestos aqui. Era como se tivesse passado a noite toda aos gritos, o que não era de todo uma mentira.

_ Você prometeu que me ajudaria a escolher o meu vestido.- Lembrou óbvia, arrancando da artista um suspiro cansado.- Eu sei que você deve ter passado uma noite e tanto com o seu escritor de olhos verdes, mas promessas são promessas. Eu vou me casar com o MEU empresário de olhos expressivos e gostaria muito de ter a minha MELHOR amiga presente em todos esses momentos.

_ Como você sabe que o Alfonso está aqui?.- Perguntou, fazendo questão de ignorar todo o drama em torno daquela fala.

_ Quem você acha que foi buscá-lo ao aeroporto?.- Retrucou e Anahí murmurou um "é claro" em voz baixa.- Estarei na entrada do seu prédio em duas horas.

_ Não me sinto muito bem.- Tentou, o olhar cheio de esperança.

_ Isso se chama ressaca pós foda, e pelo que me consta nunca matou ninguém.- Pontuou sem filtro na língua.- Esteja pronta quando eu chegar.- Concluiu, e sem esperar uma resposta encerrou a chamada.

Anahí quase deixou que as lágrimas inundassem o seu rosto quando precisou mesmo sair da cama, indo em direção ao banheiro a passos lentos. Livrou-se da camisa de Alfonso que nem sabia como fora parar em seu corpo. Na verdade nem saberia dizer como fora parar no quarto, por que pegara no sono muito rapidamente. Depois de prender os cachos castanhos em um coque completamente bagunçado, ela parou diante do espelho e de olhos arregalados observou cada canto do seu corpo. Haviam marcas de dedo em seu quadril e nos dois lados de sua bunda. Marcas vermelhas que futuramente se tornariam roxas em seu pescoço, seu colo, nos seios, barriga, coxa e até mesmo uma marca de mordida em seu rosto? Como ele mordera justamente o seu rosto, ela não saberia dizer. Era só pura sensação, e parecia que naquele momento tudo valia, até mesmo o tapa que recebeu no lado direito do rosto bonito.

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