Capítulo 28

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Quando um carro luxuoso chegou ao aeroporto, o avião se encontrava somente com os dois, e devida a ausência dos paparazzi que foram atrás de Mic durante o percurso todo, puderam finalmente deixar aquela cabine.

Também puderam fazer algo debaixo do céu noturno; Dar as mãos enquanto andavam em direção ao carro.

Fazia frio, e aquela se tornou a desculpa perfeita para Shinsou se aconchegar no abraço de Denki. O loiro perceberá como o rapaz estava tímido por causa do motorista, mesmo que ele fosse gentil, Hitoshi ainda ficava inseguro na presença de outra pessoa.

— Já veio aqui antes?

— Hm? — Shinsou ergueu a cabeça antes encostada no ombro de Denki, este mantinha sua atenção distraída na paisagem luminosa onde passavam com o carro em movimento. — Sim, a última vez foi com quatorze anos.

— É bonito. — Comentou baixinho, não se comparava a Nova Iorque, mas realmente era bonito.

— Espera só até irmos no museu do louvre amanhã.

Denki o olhou rapidamente, um pequeno sorriso se formando no cantinho de seus lábios. Só em ver aquilo o arroxeado também acabou sorrindo.

— Nós realmente vamos?!

— Claro que sim. — Tornou a encostar a cabeça no ombro do mais velho. Denki sentira um misto de felicidade envolvido com frio na barriga, queria tanto beijá-lo naquele momento que nem teve a ansiedade de ir como convidado em lugares chiques. — E em outros lugares também fazer compras.

— Isso não vai ser meio ca— O olhou de soslaio, logo recebendo um olhar ainda mais sério do arroxeado que lhe fizera rapidamente trocar de assunto. — Okay. Tenho certeza que vai ser incrível, por ser com você.

— Tão gay…

— Tem lugar melhor pra não ser gay como aqui? — Riu baixo, a destra onde o braço estava ao redor dos ombros de Shinsou começaram a acariciar seu rosto suavemente. O mais novo sorriu pelo cantinho dos lábios, não queria admitir, mas realmente Paris não seria tão divertido sem Denki agora.

— Ok. Você tem um ponto.

Ficaram silenciosamente nos pequenos gestos de carícias junto das mãos se entrelaçando um pouco, quando após mais cinco minutos dentro do carro, a tensão voltou a se apossar do corpo de Kaminari ao perceber que haviam chegado.

O hotel de extremo luxo era mais bonito e irreal pessoalmente, além da beleza daquela fachada, o loiro não pode deixar de se preocupar por conter alguns paparazzi em frente a ele. Virou-se para Shinsou, e como esperado, o rapaz estava inquieto, nervoso e desconfortável em ver tanta gente. Merda.

— Por que eles não vão embora? — Shinsou murmurou escorregando as costas pelo banco, mas na verdade já sabia o motivo.

— Talvez podemos ir pelos fundos…?

— Não deve ter isso aqui. — Resmungou mal humorado. De repente uma pequena luz se acendera sobre sua cabeça, o fazendo dar um salto no lugar que deixou Kaminari brevemente assustado. — A Eri!

— Eri? — Franziu o cenho de forma confusa, Shinsou apenas assentiu e retirou rapidamente o celular do bolso, começando logo a discar o número da irmã.

— Ela vai ser nossa salvação. — Respondeu ansioso, quando finalmente começou a ligar, levou o aparelho até o ouvido e esperou silenciosos segundos torturantes com Kaminari. Após aquele curto tempo, o som da ligação sendo atendida soou como trombetas da vitória para o arroxeado. — Eri, pode fazer um favor pra mim?

— Claro!

— Preciso que vá pra fora do Hotel e ande um pouco, pra conseguir distrair os paparazzi enquanto eu e o Kaminari entramos. — Explicou as pressas, gesticulando com as mãos e fazendo o loiro arregalar arquear suas sobrancelhas pela ideia.

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