Capítulo 23

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No momento que a campainha foi tocada, arrepiando o corpo em alerta de Shinsou se encontrando ao lado da porta, a mesma não demorou a ser aberta pelo arroxeado.

Denki levantou os olhos, estes parecendo ter sido alvos de algo que lhe deixou vermelhos, e colocou um sorriso ladino nos lábios. Shinsou sentiu o coração bater forte com a cena. O loiro estava usando cabelo solto e um sutil rabo de cavalo, um casaco quimono verde escuro com desenhos de dragão chinês acima da blusa preta junto de calças na mesma cor escura, e vans nos pés.

Suspirou. Talvez ele pedisse ao loiro para dar dicas de como se vestir.

— Você tá lindo… — Denki Sussurrou, o arroxeado sorriu, não suportando aquela aflição interna, ele rapidamente se colocou na ponta dos pés, abraçando o dominicano com força.

Foi pego de surpresa, mas retribuiu o abraço, segurando-o sua cintura e afundando o rosto sobre seu pescoço. Mesmo sentindo uma vontade de chorar, Agradeceu mentalmente pelo toque carinhoso, o cheiro gostoso do arroxeado fundindo em seu olfato, Hitoshi acalmou a parte turbulenta sendo carregada no peito sem sequer dizer nada ainda.

— GRAÇAS A DEUS ALGUÉM QUE ENTENDE DE MODA! — O grito de Eri fizeram os dois se afastarem, assustados pelo berro da garota que fizera até Aizawa engasgar com o vinho na qual ingeria na cozinha. — DENKI! QUE SAUDADES!

Mic franziu o cenho ao ouvir aquilo. Ele já conhecia Eri?

— Oi Eri. — Ofereceu mais um sorriso, logo entrando no apartamento luxuoso ao que Shinsou fechava a porta. Por sorte soube soar naturalmente quando viu o chão rosado de mármore, três sofás cinzas daqueles que se poderia colocar o pé pra cima, um enorme tapete felpudo na qual vira custar quase cinco mil dólares, junto da televisão de setenta e cinco polegadas.

Tirando os quadros de mic como modelo nas paredes brancas estando em capas das revistas famosas da vogue, gucci, parada, dentre outras nas quais o loiro não tinha ideia do que era.

— Adorei sua roupa!

— Obrigada, também adorei a sua. — Respondeu com sinceridade, rendendo a Eri um sorriso orgulhoso, já sabendo da bela capacidade visual que possuía.

— Denki, aqueles ali são meus pais. — Shinsou Sussurrou gentilmente, segurando por debaixo do braço do loiro, que calmamente, apesar de nervoso, encarou a cozinha pra onde os mais velhos estavam.

Aizawa sorriu um pouco, soando gentil em suas vestes luxuosas ao erguer uma taça de vinho na direção do loiro. Mic também se permitiu sorrir, o olhar analisando Denki fixamente fizera o domicano perceber como aquela era uma das únicas coisas que era semelhante aos olhos de Shinsou.

Estremeceu, temeroso enquanto andava calmamente com o arroxeado em direção a cozinha. A caçula da família chegou lá primeiro, não parando de sorrir enquanto sentava-se em uma das cadeiras, completamente diferente das vezes que Ojiro vinha os visitar e a mesma não colocava nenhum sorriso no rosto.

— É um prazer conhecê-los.

— O prazer é todo meu querido. — O moreno de cabelos ondulados semelhantes ao de Shinsou saudou, sempre mantendo o sorriso gentil que era idêntico ao de Shinsou.

— O famoso bruxo! — Mic comentou divertido, e Hitoshi Massageou as têmporas, torcendo para o mais velho não dizer nada ofensivo. Chegando perto de Denki, ele Estendeu a mão para o rapaz. — Vem cá, isso de bruxaria também envolve aquelas coisas de poção do amor?

— Pai! — Shinsou e Eri exclamaram ao mesmo tempo.

— Creio que esteja se referindo a amarração amorosa. — Explicou, soando tão gentil e calmo que deixara Mic ainda mais de bom humor. — Senhor, isso é considerado errado, em qualquer religião. Caso viu isso em filmes, estão mentindo. Pois se você faz uma amarração amorosa para uma pessoa, ela não vai ser feliz contigo, muito menos você com ela. Só serão colocados num tormento sem fim onde a mesma nunca conseguira se afastar não importa o quão tóxico esteja a situação.

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