"Depois da tempestade vem à calmaria".
Essa frase pode se enquadrar na vida de muitos, mas não de Eda Yildiz. Perdeu os pais vitimas de um atentado, até então misterioso. A adolescência está carregada de más e doloridas lembranças.
Trabalha compulsi...
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Acordar nos braços de Serkan é o local que o meu coração estabeleceu como lar. Deitada em seu peito, sinto sua respiração lenta e recordo-me da alegria que observei no seu olhar ontem à noite.
Nos beijamos por horas ininterruptas em comemoração e ele conversou com o bebê até o mal estar que eu estava sentindo diminuir, pois, infelizmente ele voltou com tudo essa manhã.
A prova disso é que estou agachada no vaso sanitário retirando todo o líquido do meu corpo.
- Meu amorzinho, por favor, ajude sua mãe! – Acaricio minha barriga e faço uma prece silenciosa para que esse episódio tenha fim.
- Eda! – Vejo meu marido tão lindo e musculoso, minha versão do paraíso, entrar no banheiro e segurar meu cabelo. – Você deveria ter me chamado! Como você está? – Ele alisa meus ombros – Merda! É claro que você não está bem! O que posso fazer? – Quero rir de sua preocupação, mas me seguro. – Vamos ao médico!
- Serkan! – Seguro sua mão. – Estou bem, meu amor! O meu corpo está apenas se adaptando ao nosso filho!
- Pode ser uma menina! – Diz ao beijar minha nuca. – Ezgi iria amar! – Levanto-me com sua ajuda e escovo meus dentes. – Ou pode ser um menino para me ajudar com vocês duas!
- Será o equilíbrio! Serkan – Grito quando ele me coloca no colo. – Não precisa disso, seu louco! Eu te amo tanto, Serkan Bolat! – Beijo seus lábios doces.
-Eu também te amo, Eda Bolat! Irei te amar por toda a eternidade, segurarei seu cabelo quando você precisar retirar todo o líquido do seu corpo, carregarei você em todo o lugar, enaltecerei sua beleza e sua força todos os dias – As lágrimas descem sem controle com ajuda dos hormônios enlouquecidos. – Acordarei de madrugada para observar seu sono, pois, sinceramente você é a personificação da perfeição. – Ele beija meu rosto, enxugando minhas lágrimas.
- Você não pode dizer essas palavras para uma mulher grávida, Serkan! – Bato em seu braço e depois beijo. – Precisamos buscar Ezgi na casa de sua mãe!
- Iremos contar hoje a novidade? – Pergunta com os olhos verdes brilhando. – Deveríamos ir ao médico!
- Quero apresentar a vocês dois o meu segundo lugar preferido desse mundo inteirinho! – Digo, sorrindo. – E depois poderemos marcar uma consulta médica.
- E qual é o seu primeiro lugar preferido? – Pergunta com o cenho franzido.
- Seus braços tornou-se o meu lugar preferido! – Ele segura minha nuca e nossas bocas se colam como um imã. No mesmo instante meu corpo esquenta e meu coração acelera.
Gemo contra sua boca quando ele acaricia meus seios sensíveis – o meu corpo está incendiando – implorando por senti-lo dentro de mim, mas o momento tórrido é interrompido.
