"Depois da tempestade vem à calmaria".
Essa frase pode se enquadrar na vida de muitos, mas não de Eda Yildiz. Perdeu os pais vitimas de um atentado, até então misterioso. A adolescência está carregada de más e doloridas lembranças.
Trabalha compulsi...
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Um caos completo se instalou na empresa e, consequentemente, abalou a minha vida pessoal. Enquanto, eu tentava apagar um incêndio outro era iniciado, tornando-se um ciclo vicioso. A minha confiança em Engin está abalada e não consigo trabalhar com ele, prejudicando desse modo, um pouco mais a situação.
A caminho do heliporto, voltando aos braços de Eda, relembro-me das semanas complicadas que enfrentei e o afastamento imposto às minhas meninas devido a essa loucura.
— Papai! — Ezgi pulou em meus braços assim que entrei em casa, após um dia extremamente exaustivo. — Comecei as aulas de ballet no quarto que mamãe organizou! — Escutar sua voz doce e seu entusiasmo encheu meu peito de alegria. Sorri, enquanto ela me puxava para mostrar o ambiente.
— Você está bem? — Eda perguntou quando adentrei em nosso quarto, depois de ter ajudado Ezgi a dormir. Ela estava tão linda, com um robe delicado, que valorizava todas as suas curvas e evidenciava nosso Tum Tum.
— Estou cansado, mas — Aproximei meu corpo do dela e beijei seu pescoço. — Estou feliz por ter chegado e encontrado os meus amores! — Confesso ao acariciar suas bochechas coradas e admirar cada parte do seu rosto. — Desculpe-me por estar distante fisicamente.
— Nós sentimos sua falta — Diz, com uma tristeza imensa em sua voz. — Tum Tum se mexeu hoje de manhã — Sinto as lágrimas descendo em meu rosto. — com a voz de Ezgi. Você deveria estar presente.
— Eu sinto tanto, céus como eu sinto por não ter presenciado esse momento. — Admito com raiva de mim. — A situação na empresa é drástica — Digo, nervoso. — Aquele lugar era a fascinação do meu avô, eu não posso deixar o seu patrimônio ruir. — Eda assente, mas seu olhar denota infelicidade. — Eu peço mais uma semana para resolver esse caos e depois serei totalmente de vocês três. — Garanto e beijo seus lábios doces.
— Você tem uma semana, Serkan Bolat! — Assegura e assinto. — Agora — Ela retira o robe, permitindo que eu deslumbre sua lingerie sensual. — Desejo que você faça amor comigo essa noite. — Pede e imediatamente, realizo seu pedido.
As lembranças do seu corpo carregado de excitação aplacam a raiva que estou sentindo de Selin.
Raiva é um eufemismo. Estou possesso por ter sido manipulado, mas ela ainda não lidou com o empresário frio Serkan Bolat.
— Esses documentos estão alterados, Serkan — Engin informa durante uma ligação. — Hunt não cancelou o contrato — Precisei estar na Itália para resolver esse problema, que obviamente era uma mentira. — Selin manipulou esses papéis, só não imagino o que ela ganharia com isso.
— Eu imagino! — Digo, borbulhando de raiva. — Obrigado! — Agradeço e desligo a chamada no mesmo instante que Selin entra em meu campo de visão.
— Serkan marquei um jantar com Hunt! — Diz com um sorriso falso no rosto. — Será no hotel que estamos hospedados, pensei que depois poderíamos tomar um vinho juntos. — Ela tenta colocar suas mãos em meu rosto, mas seguro-as.
