O amor venceu a guerra!

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"Porque você é um céu, porque você é um céu cheio de estrelas
Porque quanto mais escurece, mais você se ilumina
Eu te darei o meu coração"

Ver os meus pais morrerem na minha frente após o atentando, ser abusada por Murat, ter tido um relacionamento abusivo, lutar com toda a força que reverbera em meu corpo para pisotear os assédios sexuais que presenciei: não me prepararam para essa ...

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Ver os meus pais morrerem na minha frente após o atentando, ser abusada por Murat, ter tido um relacionamento abusivo, lutar com toda a força que reverbera em meu corpo para pisotear os assédios sexuais que presenciei: não me prepararam para essa cena que se desenrola nesse momento.

Entrei no banheiro com uma necessidade urgente de esvaziar minha bexiga e fui surpreendida com uma arma apontada para mim. Alptekin está com a pior face do ser humano: a monstruosidade.

O pavor tomou conta do meu ser e pensei no meu bebê e o quanto isso poderia nos machucar. No primeiro trimestre de gravidez há enormes chances de aborto espontâneo, mas a situação ficou drástica quando Serkan entrou no banheiro. O seu pânico juntou-se ao meu e tornou uma bola de neve imensa.

— Quero negociar, filho! — A bile sobe quando escuto suas palavras. — Soube que você continua a fazer uma investigação contra mim! — Comenta, despreocupado. — Gostaria que ela fosse anulada, pois você só está me dando dor de cabeça. — O cano da arma balança em minha têmpora e eu fecho os olhos. — Jamais serei pego, porque estou acima da lei! — Não é o que parece: adoraria dizer. — Mas nunca se sabe o que pode acontecer a sua mulher e a sua filha, a pequena Ezgi! — Minhas pernas tremem ao escutar o nome da minha filha.

— Eu farei o que desejar Alptekin! — Meu marido diz ao se aproximar. — Mas não faça nada contra Eda! Deixe-me ficar no lugar dela! — Não! Jamais! — Posso ligar para o meu detetive e pedir para queimar toda a investigação, no entanto quero uma garantia que minha esposa saíra ilesa.

— Acho fofo seu altruísmo, Serkan! — Diz com sarcasmo na voz. — Ligue para o paspalho do detetive e coloque no auto falante. — Serkan faz exatamente o que ele mandou.

— Alican — Inicia com a voz trêmula. — Quero que você queime todas as provas contra Alptekin Bolat! — O homem solta uma risada do outro lado da linha. — Não estou brincando, grave quando estiver queimando.

Senhor Bolat nós temos uma preciosidade nas mãos, esse homem teria no mínimo cem anos no regime fechado. — Alptekin fica nervoso com a declaração e pressiona o cano da arma com mais força.

Serkan está atento a toda movimentação de Alptekin e vejo de esguelha seus lábios sussurrarem algumas palavras para mim, porém não consigo decifrar. O medo está me paralisando.

— Grave um vídeo, Alican, agora! — Ordena. — Estarei aguardando. — Desliga a ligação. — O vídeo será recebido em alguns instantes, então peço que solte Eda e me deixe ficar no lugar dela. — A diferença de altura entre eu e o monstro é de centímetros, por esse motivo consigo identificar o balançar de cabeça.

Intensos e quebradosOnde histórias criam vida. Descubra agora