Epílogo

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Epílogo

- Severus, você está pronto?

Hermione estava vestida com uma veste vermelha muito linda que deixava seu rosto mais jovem. Seus cabelos estavam soltos e seus cachos caiam nos seus ombros. Tinha uma maquiagem leve e um sorriso estonteante.

- Desse jeito eu vou me sentir um velho acabado.

Snape estava com suas costumeiras vestes pretas. Seus cabelos negros apresentavam alguns fios brancos, mas seu rosto não parecia ter envelhecido.

- Querido você sabe muito bem que eu te amo do jeito que você é, você pode até ser velho, mas com certeza não é acabado, na verdade você acabou comigo ontem a noite sabia.

- Tínhamos que aproveitar, afinal de contas as aulas vão começar hoje e daqui por diante não teremos tempo para mais nada.

- Me diz uma coisa, por que você não muda essas suas vestes? São sempre pretas.

- Mione querida, eu já mudei e muito, nem mau humor eu tenho, vivo sorrindo e brincando com os pentelhos, mas mudar minhas vestes já é demais não acha?

- Realmente você mudou muito, mas seus alunos ainda têm medo de você sabia? Ano passado uma corvinal do segundo ano veio me perguntar se você me dominava com a impérios e me obrigava a ser sua esposa.

- Qual o nome dela?

- Não vou falar, você vai querer castigá-la.

- Não vou não. Eu só vou querer aplicá-la um bom castigo, só isso.

- Anda Severus estamos atrasados.

- Está bem, vamos.

Antes de saírem dos aposentos, Severus e Hermione deram uma passada no pequeno quartinho que habitava uma pequena menininha que dormia tranquilamente no bercinho. Ela tinha os cabelos lisos e pretos, seus olhinhos estavam fechados, mas eram castanhos, suas feições eram iguais as do pai, só o nariz que era da mãe. Era pequena, mais ou menos um ano de idade.

- Você colocou um feitiço nela?

- Sim, caso ela acorde eu saberei e aí você vem aqui e cuida dela.

- Está certo, então vamos. Boa noite Morg.

- Por que você cisma em chamá-la de Morg? O nome dela é Morgana.

- Ta bom, vamos logo.

Os dois subiram para o grande salão onde se sentaram em seus devidos lugares. Ele na cadeira do Mestre de Poções, ela na cadeira de professora de Estudo dos Trouxas e Harry como professor de DCAT.

- Oi Harry.

- Oi Severus.

- Onde está Draco?

- Ele está lá no quarto. Disse que não estava muito bem e resolveu ficar lá! Mas foi bom ele não ter vindo, quero falar com você sozinho e aquele ali tem um ouvido de tuberculoso.

- O que você quer falar comigo?

- Olha só.

Harry, agora já um adulto mais velho e mais forte, tirou do bolso uma caixinha. Dentro havia um anel de ouro com o desenho de uma cobra e um leão.

- Eu quero pedi-lo em casamento, ele vive dizendo que temos que nos casar.

- Draco tem razão. Vocês já moram juntos aqui no castelo agora só falta casar mesmo. Quando você vai pedi-lo?

- Hoje quando voltar para o quarto.

As portas do salão se abriram e os alunos novos entraram. Dumbledore deu seu pequeno discurso e McGonagall colocou o banquinho com o chapéu seletor. A bruxa chamou os nomes de duas crianças que foram mandadas para Lufa-Lufa e Corvinal.

- Kali Snape.

No meio dos alunos novos estava uma menininha, quem olhasse diria que Hermione Granger voltou a escola, Kali era igualzinha a mãe, tirando os olhos que eram pretos, fora isso tudo o mais era igual a mãe, até mesmo a sede de estudar. A menina se adiantou e sentou-se no banquinho, a professora colocou o chapéu em sua cabeça e esperou.

- Hummm! Que interessante. Você é muito astuta e inteligente. Já tive uma pessoa assim para escolher, mas foi há muito tempo. Seu coração é gentil e sua alma é forte, sei muito bem onde colocá-la. Grifinória.

A menininha sorriu e caminhou-se para a mesa da Grifinória. Deu uma olhada para a mesa dos professores e viu seus pais batendo palmas e sorrindo, seu pai não estava sorrindo, mas ela sabia que ele só queria manter as aparências, ele tinha que manter a reputação de professor temível da sonserina, mas por dentro ele estava feliz por ela.

- Asther Snape.

Ao contrário de Kali, seu irmão gêmeo era a cara do pai. Tinha os mesmos cabelos negros lisos até o ombro, os olhos negros, o nariz avantajado, as feições. Ele era um mini-Snape.

- Ah sim, mais um Snape, você é igual ao seu pai e igual à ele eu fico em dúvida de onde colocar você. Tem sangue Sonserino e sangue Grifinório. É difícil, mas sei onde colocá-lo. Sonserina.

Asther levantou-se e correu para se juntar com os outros, mas não foi para sua casa, ele se sentou ao lado da irmã, na grifinória. Seu pai havia lhe contado tudo sobre as casas e ele gostava de ter as características de um legitimo sonserino, mas não tinha a menor vontade de sentar junto com os outros sonserinos.

Seu pai era o que mais batia palmas na mesa dos professores. Kali e Asther acenaram para eles e seu irmão, Harry. Na mesa dos professores todos conversavam quando Snape sentiu um aperto na barriga.

- Querida, a Morgana acordou, é melhor você ir lá.

- Está bem. Vou lá cuidar da nossa filhinha. Sabe Severus eu estava pensando que nós poderíamos aumentar a nossa família não acha?

- Aumentar? Você não acha que ela já é grande o bastante? Nós temos cinco filhos.

- Você tem cinco filhos. Não se esqueça que pra mim Harry e Draco são como irmãos, principalmente porque eles tem a minha idade.

- Que seja. Mas você não acha que está bom?

- Eu posso até achar meu amor, mas parece que o pequeno Heinrich aqui – apontou para a barriga – Não acha.

- Você está grávida?

- Parece que sim.

- Meu Mérlin Severus – Exclamou Dumbledore – Antigamente você não queria uma família e agora parece um coelho. Atenção alunos, quero dar uma noticia maravilhosa que acabou de chegar aos meus ouvidos.

- Alvo não, de novo não.

- A professora Granger está grávida do professor Snape, gostaria que todos dessem uma salva de palmas.

Mais uma vez os alunos batiam palmas e fizeram fila para cumprimentar os pais ou o pai pois Hermione foi cuidar da filha e deixou Snape sozinho com os alunos. Os primeiros da fila foram seus filhos que pularam no colo do pai dando vários beijos em seu rosto. Se Severus queria manter a reputação mais algum tempo, seu plano deu errado, pois ele não aguentou e acabou sorrindo quando seus dois filhos deram um abraço nele seguidos de Harry que veio abraçá-lo também.

Não podia negar, estava feliz.

Fim

As Coincidências de Nossas Vidas (Severitus)Onde histórias criam vida. Descubra agora