"Eles esqueceram de onde vieram e tudo que passaram.
Conforme a fé sumia, a magia também desaparecia. Congelada em seus corpos mortais, pois seus usuários não sabiam como usá-la, a magia foi esquecida"
Xicheng
É apenas uma fala que acontece durante o dialogo de Jin Ling e Jiang Cheng, mas eu considero como algo bem pesado para alguns leitores. Caso não queira correr o risco de se sentir mal pule as partes em italico! Elas não tem tanta importancia para o plot então a perder não será prejudical.
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Ignorando totalmente os avisos de Lan Xichen e os curandeiros, algumas horas depois de brigar com Lan Xichen o Jiang já estava de pé e colocando ordem no píer.
Jiang Cheng estava preocupado que tivessem colocado Wei Wuxian na liderança em seu lugar, era impossível saber o que poderia acontecer com a raposa negra em posse de uma seita inteira, mas definitivamente seria algo ruim.
A raposa ficou aliviada que a seita estava sendo supervisionada por sua braço direito, então estava tudo em seu perfeito estado de ordem. Descobriu também que Wuxian abandonou todos seus deveres para passar horas de seu dia dormindo alegando que seu corpo não estava forte suficiente para fazer nada.
Seus discípulos machucados durante a batalha receberam tratamentos adequados e nenhuma morte foi confirmada. Enquanto os discípulos mais novos ficaram na responsabilidade do General Fantasma que tinha o único dever de proteger Jin Ling com sua vida.
Logo o píer estava como novo, tudo em seu devido lugar como deveria ser. E, como uma amostra de vitória, a cabeça de Wen Ruohan repousava no salão principal em frente ao trono, como um troféu ganho durante a batalha.
Em meio a tudo aquilo Lan Wanji se sentia confuso, sua mente sempre ocupada tentando juntar as peças daquele confuso quebra-cabeça.
As histórias não batiam.
- Eu preciso falar com o líder Jiang – o Lan se anunciou para o guarda que guardava o quarto de Jiang Cheng.
O homem olhou para ele, seus olhos passando por toda sua figura antes que se movesse para o lado permitindo sua entrada nos aposentos pessoais do Jiang.
A raposa parecia ansiosa, andando de um lado ao outro pelo quarto enquanto milhares de pergaminhos se espalhavam pelo chão de madeira escura. O Jiang girava o anel de forma constante, ao ponto que a fricção criava pequenas faíscas roxas que saiam por seu dedo.
- Diga algo ao invés de me encarar como um cadáver faminto faria, não estou com paciência para seu silencio – o homem rosnou, antes de se jogar cansado na cadeira, uma mão se pousando em sua testa e massageando tentando parar a dor de cabeça que estava vindo.
- No dia que vocês fugiram do Recanto das Nuvens, por que subiram a montanha? - o Lan foi direto.
- Do que você está falando? - outro rosnado – Por que iriamos subir até a direção onde o fogo estava indo?
- Vocês desceram a montanha.
- É claro – bufou – por favor, não me diga que me interrompeu apenas para fazer perguntas de respostas obvias.
