Bem vindos a Nova York

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Santa Mônica, atualmente

Rocky acreditava fielmente que iria para Los Angeles, resolveria as questões que Riker pediu em relação a Ross e depois aproveitaria sua estadia. Ele jamais imaginou que seu irmão ligaria para avisar que ele tinha uma sobrinha. Como Ross poderia ter um filho? Ele em si parecia uma criança, quando estava bêbado, eram eles que o levavam para o banheiro.

Assim que o outro dia iniciou, ele pegou o carro indo para a Santa Mônica. Conhecendo o caminho estacionou o carro em um lugar qualquer e foi andando até o ponto de referência que o irmão passou.

Foi obrigado perguntar para algumas pessoas sobre a localização exata da casa, mas finalmente encontrou a residência dos Marano.

Ele não sabia o que dizer. Falar que era irmão do pai da neta deles não parecia ser uma ideia inteligente. Rocky não podia afirmar com certeza, mas alguma coisa dentro dele dizia que os pais da moça não gostavam de Ross, não os julgava honestamente.

Nervoso, estava suando, mas isso poderia ser pelo forte calor.

Ele tocou a campainha esperando encontrar uma senhor de bigode, com óculos que tinha um semblante raivoso, não imaginava que quem abriria a porta seria uma bela mulher.

-Oi...eu...sou... sou...- Ele falou sem graça ao se deparar com menina linda. - Quer dizer, Rocky, meu nome é Rocky, prazer.

- Meu Deus, você não é o entregador.

Ela respondeu muito envergonhada, uma vez que, ainda estava com seu pijama. Ela então bateu a porta na cara dele.

- Então tudo bem.

- Me desculpe, sou Vanessa.

Abriu a porta de sua casa, dessa vez com um roupão.

- E eu não sou o entregador.

Ele comentou rindo e fazendo ela rir também.

- No que posso te ajudar, Rocky, o não entregador?

- Eu estou atrás de Laura Mirano.

Disse lendo o nome no celular.

- Se diz Marano e eu sou irmã dela. O que quer com minha irmã?

Ele ficou aliviado de saber que ela não era a mãe da filha de Ross.

- Na verdade queria falar com ela

-Laura não mora mais aqui, ela está vivendo em Nova York para ser mais precisa

- E como faço para falar com ela?

- Bom, depende, para que quer falar com ela?

Podia achar ele lindo, mas ainda não passava de um desconhecido parado em sua porta.

-É um assunto delicado.

Poderia ser egoísta, mas não queria que ela achasse que ele era irmão de Ross, embora a frase em si não fizesse o menor sentindo.

-Bem eu queria te ajudar, porém não dou o endereço da minha irmã para estranhos.

- Se sair comigo deixo de ser estranho.

A convidou

- É um convite?

- Depende, se for me dar um fora, vou negar e dizer que é ilusão sua.

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