Recentemente, agora, descobri que os capitulos passados estão quase ou totalmente errados gramaticamelmente, porque meu tradutor do navegadoe estava ligado e o Chomes estava mudando algumas palavras. Me perdoem, então.
E então o barulho do silêncio se tornou insuportável.
Eles se foram. Cintia e Damiano foram embora junto de Rocky e Vanessa. Ryan e Raini saíram, não procurou saber se eles estavam juntos ou não, mas que bom que foram. Maia foi para sua casa há alguns minutos e só restou Ross, que foi levar seus pais para o hotel. Emma dormiu após uma longa sessão de choro e só restou o silêncio.
Na sua rotina normal o silêncio era raro e quando o tinha estranhava. Não gostava do silêncio mais. Não depois de uma filha de sete anos e um bebê que brevemente completaria um ano.
O silêncio era barulhento por muitos motivos, mas as razões que a fizeram odiar a ausência de gritos, música e conversas paralelas estava no que o silêncio trazia. Ele era como um espelho a forçando encarar seu próprio reflexo. O silêncio trazia questionamentos e era muito parecido com os dias que Vanessa viajava para a universidade e só ficava ela em casa.
A ausência de algo ou de alguém não deveria doer, mas doía, quebrava seu peito. A ausência de palavras era como a ausência de seu pai e Cintia e como a ida de...sua mãe. Muito se preencheu durante a falta, mas por mais que se colocasse algo por cima, ainda estava lá.
Quando uma peça do quebra-cabeça falta não importa as outras 500 peças que há, somente aquela preenche o espaço. Durante todos os 24 anos de vida de Laura, muitas peças foram usadas e elas poderiam mesmo ser as reais e caber dentro do espaço que faltava. Muito amor e muitas pessoas. Era grata aos céus, pelos seus amigos, pelas suas filhas, por ter amado e ter sido amada, mas nada era a peça que sumiu há vinte dois anos.
Quando sentiu que cairia em uma crise de choro saiu da porta do quarto das crianças e foi para o banheiro do corredor. Sentada na banheira derramou algumas poucas lágrimas até olhar para o espelho. Não pensou duas vezes. Sabia onde Vanessa escondia os calmantes, por isso foi até às prateleiras altas do armário do banheiro e tomou três dos comprimidos usados uma vez por dia.
Não foi uma dose alta para desmaiá-la, mas foi suficiente para que abaixasse sua pressão arterial e ritmo cardíaco. Seu corpo desacelerou, andou pouco até cair no sofá da casa de sua irmã. Sua última visão clara foi da televisão ligada e um documentário do Discovery Channel sobre leões.
Quando acordou não sabia que horas era. Na verdade, demorou mais do que o normal para saber onde estava e o que estava acontecendo. O acolchoado fofo do sofá foi confortável e não deixou marcas em seu rosto que estava um pouco amassado. Ainda estava de olhos fechados, mas viu de relance seu celular e arrastou o aparelho já muito arranhado pelo tapete. 05:30 horas. Muito cedo para um domingo, todavia era o horário que sua filha mais nova era acostumada a acordar.
— Emma.
Murmurou baixo e pronta para levantar.
— Está trocada, alimentada e dormindo tranquilamente. — O homem com uma xícara de café em mãos vendo a acordada sentou-se — Sabe, sei que faço o melhor café do mundo, mas ainda odeio cafeína de manhã. — Entregou a sua xícara para ela.
— Obrigada. — Bebeu o café perfeito de Ross, enquanto se ajustava ao mundo. — Eu sei que quer falar alguma coisa loiro. — Enquanto tomava sua dose de cafeína diária percebeu os olhares.
— Sabe, sei que qualquer coisa que eu vá dizer agora, você vai dar a resposta de que não te conheço e que não tenho direito de dar palpites na sua vida.
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O Que Vem Depois?
RomanceTudo começou há sete anos em Santa Mônica. Para Laura e Ross bastava a atração que sentiam. Sem complicações e sentimentos, isto era a base sólida que se colocaram. No entanto, agora não tinham mais 18 anos e as escolhas que tomaram antes se mostr...