De longe ao perto

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Mamãe já fez meu café?

Uma pequena pessoa de pijama rosa, que, se escondia atrás do imenso cabelo castanho foi até a mãe. Poucas vezes na vida Ross se sentiu constrangido e sem palavras na frente de uma garota, mas lá estava ele. Não conseguia dizer nada.

Ela era real, Riley não era mais um nome ou uma carta antiga, era real e estava na sua frente. Sua filha. Está menina que provavelmente era da altura de metade da sua perna estava diante de seus olhos. Só conseguia olhá-la e pensar em como que isto aconteceu. Como uma noite qualquer de sexo originou está linda garotinha?

—Oi Girafinha. Riley, onde estão os seus sapatos? Não te quero descalço.

Laura ficou breves segundos sem saber o que falar. No entanto, assim que viu os pés dela no chão, escondeu seu nervosismo em uma breve repreensão.

A garotinha então correu e sentou no sofá buscando tirar os pés do chão. Esticou os braços sinalizando que queria um abraço. Ela era assim todos os dias que acordava, q mãe gastava um tempo a abraçando logo pela manhã. Ross distante, olhava estando paralisado. Não era preciso, porém aproveitou o momento em que a menina escondeu o rosto no pescoço da mãe para apontar para ela e sem dizer nada perguntar para, se está doce garotinha era realmente sua filha, se ela era Riley.

A mãe só assentiu com a cabeça e não iria mentir, foi difícil admitir isto para ele. Riley não seria somente dela agora. A criança deitou mais em seu peito e cochichou algo em seu ouvido.

—Ele é ... ele é o...

Riley obviamente perguntou quem era a pessoa desconhecida. O que não significava que responder foi fácil para Laura.

—Sou um amigo muito antigo da sua mãe. — Vendo o silêncio o nervosismo, respondeu a primeira coisa que lhe ocorreu. Se aproximou, enquanto a criança recuou se escondendo ainda mais na mãe. Entretanto, desta vez, Ross não voltou atrás. — Sou de Santa Mônica, me chamo Ross Lynch, mas você pode me chamar só de Ross.

(...)

O outono provavelmente chegaria mais cedo do que o normal. Não estava mais aquele calor escaldante e o sol estava mais tímido. Outono era uma estação tão normal. Tinha um pouco de chuva, mas geralmente era esse clima que não conseguia entender direito.

Como um adolescente que cresceu com o sol e passando dias longos na praia, Ross não se acostumou com Seattle e o tempo chuvoso, mas com Nova York era tão diferente. Amou cada dia do inverno, cada tempestade, as tardes de espera pela primavera. Cada um dos dias desde que aquela tarde fria que caminhou perdido pelas ruas cheias de neve e encontrou Laura no parque.

— E aqui foi onde nasceu o tio Ryan.

Riley falou empolgada ao encontrar o local onde Ryan cresceu no mapa.

— Exatamente, agora coloca o x.

Ross instruiu entregando um adesivo para que a menina colasse bem em cima de "Ohio", Estado onde Ryan nasceu.

Eles estavam diante de um grande mapa do país, o maior que Ross encontrou. A desculpa era sobre uma matéria na escola que ela estava aprendendo sobre a geografia. A verdade, no entanto, era que o loiro estava usando disso, para explicar a filha sobre a viagem que faria em algumas semanas. Queria que Riley vesse que não estaria longe, ainda que não estivesse em Nova York.

— Onde você e mamãe nasceram mesmo?

— Bem aqui. Califórnia.

Colocou o dedo sobre onde estava sua cidade.

O Que Vem Depois?Onde histórias criam vida. Descubra agora