Era 24 de dezembro, um dia para o natal e parecia que naquele dia Seattle e Nova York eram os mesmos lugares. A neve estava caiando como nunca, as pessoas estavam esperando ansiosas pelo dia seguinte e ambos os lugares havia pelo menos uma pessoa descontente.
-Feliz natal!
Maia com uma alegria de dar inveja a qualquer um entrou no apartamento de todos cheia de sacolas.
- Qual o seu problema?
Raini perguntou sem entender o porquê dela estar tão feliz
- Qual o problema de vocês? É véspera de natal?
Ela contestou.
Laura estava no sofá com Emma comendo comida amassada, Vanessa estava gritando com alguém no telefone e Raini estava lendo alguma coisa.- Vanessa está brigando com a empresa aérea, Raini pegou recuperação em uma matéria e agora está correndo contra o tempo e essa coisinha fofa aqui, está experimentado abóbora pela primeira vez.
Laura explicou para a amiga a razão de todas ali estarem com uma semblante raivoso na véspera de natal.
- E trabalhamos hoje.
Ryan lembrou.
- Gente é véspera de natal, animem-se.
- Pode ser amanhã?
- E cadê Riley?
- No quarto, esperando Ross ligar.
- Vocês são pessoas deprimentes, sabia?
- Maia, por que não liga o Grinch na televisão e deixa a gente sofrer com nossas vidas?
Raini sugeriu
- Vocês já estão roubando meu natal. Eu irei ver Riley.
Como era já esperando a criança agora estava cantando com um sorriso no rosto em frente ao celular.
- O que você está fazendo pequena?
- Jogando este jogo novo e esperando meu pai me ligar.
- Ele disse que horas te ligaria?
- Eu pedi que ele me ligasse mais cedo, porque vou dormir maia rápido hoje.
- E por que vai dormir mais cedo?
- Tenho que esperar o papai noel, mas posso esperar o papai me ligar por mais um tempinho.
- Você já está abrindo boca Riley.
- Daqui a pouco ele liga.
Falou bocejando de novo.
- Você está com as bochechas vermelhas.
Ela notou, por mais que a criança tentasse esconder o rosto.
- É impressão sua. Preciso esperar meu pai.
Seattle
Ross conhecia o fundo do poço e o auge da vida. Ele já viveu estes dois extremos da vida, uma e outra vez.
Quatro dias atrás ele estava nervoso quebrando todos os móveis baratos de seu apartamento. Por mais que tentasse, não conseguia escrever nada, era como se não soubesse escrever. As palavras estavam jogadas no computador sem ligação nenhuma. Ele tentou ler o livro e recuperar toda aquela inspiração que o motivou a escrever há seis anos, mas nada veio. E nestes dias tudo parecia irrita-lo, desde o cabelo crescendo e caindo em seus olhos até um pássaro batendo em sua janela.
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O Que Vem Depois?
RomanceTudo começou há sete anos em Santa Mônica. Para Laura e Ross bastava a atração que sentiam. Sem complicações e sentimentos, isto era a base sólida que se colocaram. No entanto, agora não tinham mais 18 anos e as escolhas que tomaram antes se mostr...