Amor Assassino

Capítulo 40

🗡Jake Hale🗡

Chego ao hospital e já tem uma equipe esperando do lado de fora, saio rápido do carro e coloco minha mulher na maca e logo eles levam ela.
Sento na sala de espera e coloco as mãos na cabeça, ela e nosso filho precisam ficar bem. Não posso perde-los, eu não deveria ter saído de perto dela. Graças a Deus aqueles desgraçados não viram nossa filha, não aguentaria ver ela machucada também.

- Irmão, como ela está? - Pergunta Jordan.

Nem percebi que ele estava ali com a Elle.

- Eu não sei, eles a levaram e ainda não deram notícias. Aonde está a minha filha? - Pergunto.

- Ela está com a minha mãe no nosso apartamento, não se preocupe o Jordan colocou uns cinquenta seguranças lá. - Elle diz.

- Tudo bem, obrigada. - falo e ela assente.

Ficamos ali por mais uma hora e nada de nos darem notícias. Estou irritado e com medo de ter acontecido algo com minha mulher e meu filho.

- Eu vou matar alguém desse lugar se não me deram notícias agora mesmo! - falo levantando.

- Calma Jake, arrumar confusão agora não vai adiantar nada. Vamos esperar mais quinze minutos. - Jordan fala segurando meu ombro.

- Quinze minutos, se não me deram notícias mato no mínimo cinco médicos. - falo com raiva.

- Faça isso e depois lide com uma mulher grávida e perigosa com muita raiva de você. Pensa bem no que vai fazer Jake ou a Anne mata você.- Elle diz.

Bufo sabendo que ela tem razão, minha Borboletinha me mataria se eu matasse alguém nesse hospital. Mas ela não pode me culpar por estar preocupado com ela e nosso bebê.

Meus pés batem contra o chão a cada segundo que passa, o medo cresce em minhas veias a cada minuto. Depois de dez minutos vejo um dos médicos que levou minha Borboletinha vindo em nossa direção.

- Parentes de Anne Magalhães. - fala.

- Aqui! - respondemos em uníssono nos levantando.

- Como minha mulher e meu filho estão? - Pergunto com medo da resposta.

- Bom, a Anne sofreu machucados leves. Alguns arranhões e hematomas, mas nada muito grave o desmaio foi causado pela pressão, ela ficou tempo demais sem comer e a pressão abaixou muito. Tirando isso ela está bem e estável, o bebê também está bem mas precisamos fazer uma ultrassonografia para confirmar. - Fala e sinto o meu corpo relaxando. - Ela ficará em observação até amanhã e se estiver bem poderá voltar para casa. Só pode ficar um acompanhante com ela.

- Eu vou ficar. - falo.

- Nós vamos cuidar da Scar, me ligue se precisar de algo. Amanhã cedo Elle e eu vamos trazer roupas para vocês dois. - Jordan diz.

- Obrigado irmão. - falo e ele assente. - Vamos.

Falo com o médico e ele vai na frente me levando por alguns corredores até o quarto aonde minha mulher está. Entro e vejo a mesma sentada, ela me olha e sorri.

Corro até ela e a abraço com cuidado, cheiro seu pescoço e sinto meus olhos encherem de lágrimas e acabo soltando um soluço alto.
Minha mulher acaricia meu cabelo e eu aperto mais ela a mim, ela sussura palavras amorosas no meu ouvido tentando me acalmar.

Ela me afasta e se mexe na cama e me chama para deitar, nego com a cabeça com medo de machuca-la e ela me puxa abaixando a roupa de hospital que ela está vestida colocando seu seio na minha boca.

Olho receoso para ela que apenas sorri e puxa minha cabeça para seu seio, sugo seu seio com fome e desespero enquanto ela me acaricia. Meu corpo relaxa com suas carícias.

- Isso bebê, se acalma. Eu estou bem e nosso filho também, não precisa se preocupar. E nem pense em se culpar se não eu meto a mão na sua cara, a culpa não foi sua tá bom amor. Te amo. - fala.

Sorrio com a mudança brusca de seu humor e acaricio sua bochecha.

- Não vuxe. - falo embolado por ainda estar com seu peito na boca.

Ficamos ali por mais alguns minutos até eu escutar passos no corredor e soltar seu seio logo o cobrindo com a roupa do hospital. Ninguém pode ver meu tetê.

Logo o médico chega e diz que está tudo pronto para o exame. Ajudo minha Borboletinha a sentar na cadeira de rodas e levo ela na direção em que o médico fala.

Chegamos lá e uma doutora nos espera, ajudo minha mulher a vestir a roupa apropriada e se deitar na maca.

- Vamos ver como está esse bebê. - a doutora fala passando aquele aparelho na barriga da minha Borboletinha. - Oh, que interessante.

- O que aconteceu? - Pergunto preocupado.

- Os bebês estão bem, não se preocupe. - ela fala sorrindo.

Espera, os bebês? Plural? Meu Deus, ela não está grávida de um bebê só.

- Pelo amor de Deus me diz quantos são. - minha mulher pergunta com medo.

- São apenas dois. - ela diz.

- Já da para saber o sexo? - Pergunto ansioso.

- Ainda é cedo de mais, quando ela estiver com quatro ou cinco meses talvez de para ver. - explica.

Eu vou ser pai de gêmeos, tem dois pedacinhos do nosso amor na barriga dela. Sorrio imaginando ela com uma barriga enorme andando pela casa junto com a Scarlett.
Beijo seus lábios e sorrio me sentindo o homem mais feliz do mundo.

- Amo vocês amore mio. - falo.

- Amamos você também. - diz.