Capítulo 19 - Bônus

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_Caralho! - Grito enfurecido jogando o abajur no chão

Volto a me sentar na cama e tento me acalmar. Eu fazia de tudo para ela e é assim que ela me retribui. Depois daquele dia, eu ainda tentei voltar com ela mas foi em vão. Então deixei ela ter o seu tempo, eu sabia que ela iria se arrepender e ver que eu só fiz o que fiz para o nosso bem. Mas ela não voltou. Soube por outros que ela tinha ido embora do interior tentar a vida na cidade. E desde então eu nunca mais soube dela. Comecei a fazer faculdade obrigado pelos meus pais e até peguei gosto, com o tempo consegui estabelecer o meu negócio, e hoje posso dar a vida que ela merece. Até namorei sério por duas vezes mas não deu certo. Nenhuma era ela, eu só serei feliz com ela, disso eu tinha certeza.

_Você será minha novamente e desta vez por inteira! - Afirmo com total certeza

Meu celular vibra e era uma mensagem da minha ficante, Silvia. Reviro os olhos e a respondo. Ela era bonita e bem vista à sociedade, mas muito interesseira. Eu sei muito bem que ela não fica comigo só por prazer. Ela havia me chamado para o seu apartamento em Copacabana mas eu não estava afim, então a corto imediatamente.
Entro na cozinha para comer algo, eu estava com uma certa fome, mas hoje não era o dia da empregada. Então me contento com um sanduíche. Volto ao meu quarto e continuo a procura. Mas não encontro nada dela, então busco para o mais óbvio, o Ricardo. Eu ouvi que eles moravam juntos e esse cara era conhecido, achar a sua casa seria moleza. Após alguns minutos eu tinha o que precisava, e veja a coincidência, ele mora no leblon, perto de mim. O destino realmente nos uniu e ninguém irá nos separar dessa vez.
Ouço a companhia tocar e bufo.
Quem será uma hora dessas?
Desço e reviro os olhos ao ver quem era.

_Se maomé não vai a montanha, a montanha vai à maomé! - Fala entrando sem ser convidada

_O que você quer aqui, Silvia? Eu disse que não queria te ver. - Digo duro mas as palavras não pareceram deixá-la abalada

_Eu estava com saudades Pedro. Já faz dias que a gente não se vê. - Fecho a porta

_Eu estou ocupado, não tenho tempo para isso agora.

_Você está igual o meu vizinho. Vocês homens são todos uns idiotas mesmo. - Pega a bolsa e coloca sobre os ombros

_Você quer transar, não é? - A puxo pelos cabelos e sussurro em seu ouvido

_Você me conhece tão bem. - Afirma um pouco abalada

A solto e a viro para mim segurando-a de maneira possessiva.

_Não me faça eu me arrepender então. - Ela me beija ferozmente e alisa o meu peitoral despido

Eu paro os seus movimentos e ela me olha curiosa.

_Aqui não é lugar para isso. - A minha sala é um lugar sagrado e em hipótese alguma eu transaria ali

Seguro em seus cabelos, beijando o seu pescoço livre e a conduzo para o meu quarto, enquanto me esfregava em sua bunda. Quando chegamos ela observa o abajur quebrado no chão.

_O que foi isso? - Se cala com o tapa que a dei a fazendo cair na cama. - Ai! Por que fez isso?

_Cala a boca! Você veio aqui para conversar ou fazer o seu trabalho?

_Você falando assim parece até que eu sou uma prostituta. - A olho de cima, de olhos cerrados com desgosto

_E você não é? A gente fode e eu te dou uns trocados. Isso faz de você uma puta.

_Você nunca falou assim comigo, o que aconteceu? - Eu estava exausto, não aguentava mais essa falação

_Você vai calar a boca e abrir as pernas ou eu terei que chamar outra? - Ela suspira e veio para cima de mim

Começa a tirar a minha bermuda, alisar o meu corpo e eu me animo novamente. Seguro em seus cabelos e a beijo. Seguro pelo pescoço sem enforcar com força e contemplo a cara de safada dela.
Tiro sua blusa e sua calça rapidamente, eu estava com uma certa ânsia.
Jogo ela novamente na cama e seguro seus quadris, ela estava excitada, era perceptível. Aperto seus seios e começo a tocá-la. Ela gemia baixinho e pedia mais, e tudo aquilo estava me deixando alucinado. A viro de costas e a coloco de quatro. A sua bunda é tão macia e sua pele tão alva que a cada tapa ficava vermelha.

Posiciono o meu membro em sua entrada e fui pincelando, ele babava de tão excitado que eu estava. Mas também, já fazia dias que eu não via uma mulher. Em um movimento certeiro, introduzo em sua buceta molhada.
Merda!
Como isso era bom! E que se foda a camisinha, sentir na pele é surreal.
Ela dá um tranco para frente e em seguida começa a gemer alto a cada estocada. Seguro suas mãos para trás a imobilizando e indo mais e mais fundo.

Caralho, como isso é gostoso!

_Você gosta assim. Não é sua vadia?!

_Eu gosto. Por favor, não pare! - Disse ofegante

Seguro em seus cabelos, a puxando para perto e pude ver sua cara de dor e prazer, e isso era bom demais. A mordo ao mesmo tempo que beijo suas costas e rosto. Ambos estávamos suados e ofegantes, mas eu ainda estava longe. Seguro seus quadris e intensifico as investidas, seus gemidos aumentaram e eu fecho os olhos para aproveitar a sensação. Depois de alguns minutos assim, eu sentia que já estava para vir, então saio de dentro dela e ela cai deitada. Pego em seus braços e a levanto. Seguro o meu pau frente a seu rosto e começo a tocá-lo.

_Você sabe o que fazer. - Ela me olha, segura em meu pau e começa a chupa-lo

Seguro em seus cabelos controlando os movimentos, e começo a sentir novamente a boa sensação vindo.
Começo a gemer de prazer e fecho os olhos enquanto gozo em sua boca, seu rosto e seu corpo. Solto outro gemido rouco enquanto saía a última gota.

_Aline... - Abro os olhos e acaricio seu rosto. - Você não sabe o quanto eu desejei isso.

Ela me olha com a sobrancelha arqueada e percebo que tinha a chamado de Aline.
Puta merda!

_Estava pensando em outra enquanto transavamos? - Se levanta e começa a se limpar

_Você não entenderia. - Começo a me vestir

_Eu sei que você não fica só comigo. Mas é um pouco broxante dizer o nome de outra nessas horas. - Se veste

_Ela não é outra, e sim a única. É a minha garota! - Ela me olha novamente com a sobrancelha arqueada

_Essa vadia deve ser boa, conquistou o seu coração de pedra. - Seguro o seu pescoço

_Ela não é nenhuma vadia. Nunca mais ouse se referir à ela assim! - Falo entre dentes

_Está bem, não falarei mais da sua garota.

_Eu acho bom. - Me viro e abro a carteira jogando dinheiro em cima dela. - Agora some da minha frente!

Ela recolhe o dinheiro e guarda, mas antes de sair me dá um beijo no canto da boca.

_Até mais, baby! - Sai e eu bufo

Entro no banheiro e tomo banho. Ainda era o começo da noite e eu não tinha nada para fazer, então começo a olhar minha galeria. Tinha fotos nossas de quando namoravamos, bastante desgastadas pelo tempo mas éramos nós, quando éramos felizes. Me recordo de quando ela entrou na sala de reunião, furiosa, e de tê-la chamado mais cedo enquanto gozava. O meu corpo precisava do dela e ela de mim. Nós nos amávamos e eu faria de tudo para tê-la comigo novamente. Isso é uma promessa!

_Em breve nos encontraremos minha garota, eu juro. E aí seremos muito felizes novamente.






Edit Bônus🍁

O outro lado do amorOnde histórias criam vida. Descubra agora