Capítulo 108

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Só de olhar pela janela do jatinho, a vista já era incrível, mas de perto era ainda mais lindo.
Eu ainda estava de boca aberta ao desembarcar e pelo visto continuaria assim. As fotos nas revistas que eu gostava de ler não chegavam nem perto comparado a descrição. O lugar é simplesmente espetacular.

_Ainda boquiaberta, meu amor?

Nós estávamos hospedados no hotel, pois o voo tinha sido cansativo. Mas eu estava animada, não conseguia tirar os olhos da vista na janela. Estávamos em um alto edifício, o que facilitava a visão, sem contar nas janelas transparentes que me davam um pouco de medo.

_É tão lindo...

_Logo iremos passear lá fora.

Ele tinha acabado de sair do banho e usava apenas uma calça moletom.

_Por que está me olhando dessa forma?

E só assim eu saio do transe e percebo que encarava o seu corpo. Esse homem foi feito na medida certa, nada estava fora do lugar e sem contar também na forma que ele exala testosterona.
O meu marido realmente é um gostoso!
Em todos os sentidos da palavra, e só agora eu me questiono de como consegui resistir por tanto tempo. A forma que ele olha é penetrante e como age ferozmente quando está muito excitado, é impressionante. Sinto o meu rosto esquentar com esses pensamentos e ele percebe, pois dá uma risadinha.

_Eu acho que não preciso de resposta. - Se aproxima - Está com fome?

_Um pouquinho.

_Eu também. - Me encosta na parede - Para ser sincero, eu estou faminto.

_É mesmo? - Fecho os olhos sentindo o seu toque

_Sim. - Sua respiração estava pesada - Não deveria ter me olhado daquela forma.

_Por que não?

Ele estava tão próximo, nossos corpos se tocavam e eu sentia a sua ereção. Mordo os lábios ansiando pelo que viria e como eu o queria. Ele ataca os meus lábios, me beijando calorosamente. Aquele beijo me deixa ainda mais sedenta dele, quase me impossibilitando de ficar de pé.

_Porque pode ser perigoso para você. - Sua voz estava rouca - E delicioso para mim.

_Talvez também seja para mim.

_Não me provoque, menina. - Desce sua mão - Então você está faminta também, não é?

_Estou sim.

E nem era tanto assim de comida...

_Então vamos. - Coloca suas mãos na parede

_Aonde? - Questiono confusa

_Vamos comer. Você não disse que está com fome?

_O que? Eu não... - Bufo - Você vai mesmo fazer isso?

_Fazer o quê? - Veste a camisa - Você disse que está com fome, então vamos em um restaurante.

_Eu não falava à respeito desse tipo de fome. - Explico envergonhada - Eu me referia a...

_O quê você se referia?

_Você me paga, Cristopher. - Respiro fundo - Isso terá volta.

_Eu não fiz nada.

_Cínico!

_Venha cá, vem... - Se aproxima - Não fique chateada. Eu confesso que não resisti a te ver toda entregue assim.

_Isso não tem graça.

_Mas amacia o meu ego. Você não quer sair?

_Eu queria outra coisa. - Desvio o olhar envergonhada

O outro lado do amorOnde histórias criam vida. Descubra agora