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Wakanda • 2018

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Wakanda • 2018

— Acho que T'Challa não gostaria de saber o que anda fazendo com o Vibranium que ele deu a você — Anna murmura, mal contém a exultação na voz e o sorriso ladino que brinca nos lábios.

Está deitada na cama baixa de Barnes, tem os cabelos esparramados pela colcha beje, e o lençol branco cobre seu corpo enquanto as roupas estão espalhadas pelo chão.

Em resposta, Bucky solta uma gargalhada gostosa e rouca na curva do pescoço de Atkinson. Ela pode sentir cada pelo do corpo arrepiar com o som e o roçar de dentes na pele. Como se para afirmar, Barnes desce a mão de metal para a bunda de Anna e aperta antes de trazer o corpo dela para mais perto do seu.

— Definitivamente não.

— Acho que poderia até tomá-lo de volta — ela zomba e toma uma nova posição. Ergue o tronco e apoia seu peso nos cotovelos, afastando sua cabeça para encarar o soldado por completo.

— Valeria a pena. — O sorriso no seu rosto não morre.

É a vez de Anna rir do tom displicente, ela se deita de lado, com o rosto virado para o dele, os centímetros de distância são tão poucos que pode sentir a respiração pesada contra seu rosto. Quando o faz, ele rouba um beijo rápido que a leva a fechar os olhos. Demora a abri-los de novo mesmo quando se separam — sendo recebida por orbes azuis claras como o céu da manhã de um dia ensolarado. O toque carinhoso no rosto é o motivo do despertar.

O coração de Atkinson pula dentro do peito, dispara ao ponto de quase saltar pela boca e o som ecoa pela própria mente. Não consegue ditar um ritmo tranquilizante quando os dedos de Barnes contornam seus traços — sobrancelhas, nariz, maçãs do rosto, boca, maxilar, orelhas. Cada cantinho de Anna parece despertar com o toque macio, os olhos castanhos vívidos sobre os dele a todo segundo.

— Senti saudade... — ele murmura, tão baixo que é como se dissesse mais para si mesmo do que para Anna. Seus dedos deslizam pela bochecha dela até colocar os fios escuros atrás da orelha, deixando o rosto extasiado completamente amostra. — Você é tão linda.

Atkinson segura a mão dele com a sua, traz a palma aberta para seus lábios e beija a palma calejada antes de entrelaçar seus dedos.

Ele olha para aquilo: a união física e explícita entre eles. Como se hipnotizada, Anna é incapaz de desviar os olhos do rosto de Bucky. Arrasta-se na cama até que seus corpos estejam grudados e ela próxima o suficiente para usar o braço esquerdo que ele deixara estirado no colchão como um travesseiro. Então quando ela apoia a cabeça, usa as unhas curtas para acariciar com ternura a pele do abdômen do soldado.

Sorri sempre que o corpo dele contrai involuntariamente em certos pontos, mas em compensação os olhos se tornam mais pesados a cada segundo.

— Está muito cansada? — ele pergunta.

Recomeço | Bucky BarnesOnde histórias criam vida. Descubra agora