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Brasil • 2018

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Brasil • 2018

O estágio que se encontra é quase decadente.

Amanda Solles fora de longe a viúva mais difícil de se recuperar. O preparo dela era melhor do que as últimas que enfrentara e sua resistência podia ser equiparada a de Atkinson quando esta não tem a igual intenção de ferir e matar.

Ainda assim, Anna completou a missão.

Orgulhou-se de si mesma quando aplicou o antídoto vermelho sobre os olhos da garota, não muito mais velha que a própria Atkinson. Ela observou o pânico tomar conta da Viúva, então confusão, incredulidade e por fim eterna gratidão.

Aquilo é o que fazia valer a pena.

Não importa o quão difícil a missão pode se mostrar ser, se no final das contas receber a mulher de cabelos cacheados olhando-a daquela forma, então valia a pena cada soco e chute que recebera — mesmo o corte na bochecha que ela torce para que não fique uma cicatriz.

— O quê...? — A voz é fraca e receosa, leva um tempo para se acostumar com o domínio do próprio corpo outra vez.

Amanda pisca repetidamente e analisa o ambiente a sua volta, acordando de um transe após anos. Atkinson não apressa a mulher, deixa que ela tome seu próprio tempo.

— Você está livre agora.

Mas negação é a primeira reação que Solles toma. Sua cabeça balança em negativa, ainda sem acreditar, sem entender, o que acontecera no último minuto.

— Não. Dreikov, ele...

— Ele se foi.

— Se foi? — O alívio é explícito mesmo que o suspiro não lhe escapasse.

— Sim — Anna responde. — Não há mais Dreikov, não há Sala Vermelha. Você está livre agora.

Amanda fecha os olhos por um momento, clareando as ideias. Fecha e abre os dedos se deliciando com a sensação de que aquele comando pertence à ela, somente ela e ninguém mais.

— Ainda existem viúvas com a mente como a sua — Atkinson comenta. — Estamos tentando trazer todas de volta. Pode viver sua vida como quiser e ninguém a julgará por isso, mas também tem a escolha de se juntar a outras de nós nessa busca.

— Eu... — Ela para subitamente, não sabe o que fazer, não sabe sequer viver a própria vida. O peso de tomar uma decisão própria assusta mais do que deveria.

Recomeço | Bucky BarnesOnde histórias criam vida. Descubra agora